Furacão Milton: mortes confirmadas sobem para 13 e inundações avançam
Além da perda de vidas, mais de 720 pessoas precisaram de resgate e há cerca de 3 milhões sem energia elétrica
atualizado
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Ao menos 13 mortes na Flórida são associadas à ação do furacão Milton, nos Estados Unidos. O número foi atualizado na noite desta quinta-feira (10/10) pelas autoridades locais, conforme a rede ABC News. O fenômeno climático extremo contribuiu para a formação de tornados que levaram ventos de mais de 190 quilômetros por hora (km/h). Do total de vítimas, ao menos seis teriam morrido em Saint Lucie County.
O furacão derrubou centenas de casas e agora a população das regiões por ele atingidas convivem com inundações decorrentes do grande volume de precipitações. Ao tocar o solo da Flórida, na noite da quarta-feira (9/10), o furacão tinha classificação três, em uma escala que vai de um a cinco. No entanto, cerca de uma hora depois passou para dois e, ainda ativo, ele passou para o grau um.
Na localidade de Hillsborough County, mais de 725 pessoas foram resgatadas. Em Sarasota, a brasileira, que mora na Flórida há cerca de 30 anos, Sandy Bellino reportou na quarta momentos de apreensão. Nesta quinta ela afirmou ao Metrópoles que está sem energia e que teve parte do telhado da casa levado pela força do vento. Assim como Sandy, outras 3 milhões de pessoas estão sem energia na Flórida.
As autoridades fizeram alertas severos para que as pessoas se protegessem. Cerca de 5,9 milhões estariam em locais com ordem expressa para deixar as residências. No entanto, o furacão não passou exatamente por onde estava previsto. Desta forma, localidades onde o risco estimado não era elevado, acabaram sendo atingidas com mais força.
A passagem do furacão levou a repercussões políticas. O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse em entrevista coletiva, nesta quinta (10/10), que o ex-presidente Donald Trump espalha desinformação e mentiras sobre a passagem do furacão Milton. Circula em redes republicanas que o furacão teria sido conduzido por Biden.