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Fundador da Ricardo Eletro é preso durante operação contra sonegação fiscal

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, a rede de varejo teria sonegado R$ 400 milhões em impostos

atualizado

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Divulgação Ricardo Eletro
Fundador da Ricardo Eletro foi preso durante operação contra sonegação fiscal
1 de 1 Fundador da Ricardo Eletro foi preso durante operação contra sonegação fiscal - Foto: Divulgação Ricardo Eletro

O fundador da gigante do varejo Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, foi preso na manhã desta quarta-feira (8/7), em São Paulo, durante operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Minas Gerais.

Dois membros da família de Ricardo foram presos na Região Metropolitana de Belo Horizonte – Laura Nunes, filha do empresário, e Rodrigo Nunes, irmão do fundador . A força-tarefa, composta pelo Ministério Público, pela Receita Estadual e Polícia  Civil de Minas, batizou a operação de Direto com o dono. Apurações preliminares apontaram que cerca de R$ 400 milhões em impostos deixaram de ser pagos em cinco anos.

Além dos mandados de prisão, a força-tarefa cumpre 14 mandados de busca e apreensão na capital mineira, em Contagem (MG), Nova Lima (MG) e em Santo André (SP).

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Ricardo foi preso suspeito de participar do esquema
Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, está devendo mais de R$ 61 milhões
A investigação é do MPMG
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A operação Direito com D apurou sonegação de impostos

Receita Estadual/Divulgação
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Ricardo foi preso suspeito de participar do esquema

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Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, está devendo mais de R$ 61 milhões

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A investigação é do MPMG

Receita Estadual/Divulgação

O Ministério Público de Minas Gerais apontou que a rede cobrava dos consumidores o valor referente aos impostos embutido nos produtos, mas não repassava as taxas à Fazenda de MG.

De acordo com o MPMG, a empresa está em recuperação extrajudicial, no entanto, o principal dono tem imóveis, participações em shoppings de Belo Horizonte e fazendas.

Os bens estão registrados em nome das filhas, da mãe e até de um irmão do investigado. “O crescimento vertiginoso do patrimônio individual do principal sócio ocorreu na mesma época em que os crimes tributários eram praticados, o que caracteriza, segundo a força-tarefa, crime de lavagem de dinheiro”, diz o MPMG.

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