Funcionários do PT na Câmara acertam a quadra na Mega da Virada
A Mega-Sena da Virada teve o prêmio recorde de R$ 588,8 milhões. Os funcionários do PT devem reinvestir o valor recebido
atualizado
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Um grupo de funcionários da liderança do PT na Câmara dos Deputados acertou a quadra na Mega-Sena da Virada. O concurso ocorreu no último domingo (31/12), e teve o prêmio máximo recorde de R$ 588,8 milhões.
A informação foi divulgada pelo Uol e confirmada pelo Metrópoles.
No total, 301 jogadores fizeram 535 cotas. O valor investido pelos apostadores foi de R$ 16,7 mil.
O jogo foi organizado pelo assessor legislativo Joaquim Carlos Carvalho, que contou ao Metrópoles alguns segredos para quem quer jogar na Mega. “Só ganha quem joga. Alguém vai ganhar, e eu não vou ficar para apagar a luz”.
O assessor legislativo afirmou que o grupo erta aberto, mas mantém segredo sobre os participantes. Não se sabe se algum político participou do jogo.
Segundo Joaquim Carvalho, o valor total do prêmio é de R$ 25,5 mil, e será “reinvestido” em novos jogos da Caixa Econômica Federal. “O valor é pequeno, que não compensa devolver. O grupo optou em reinvestir. Estamos definindo o formato”, contou.
O assessor acrescentou que, no início de dezembro, outro bolão da liderança do PT na Câmara acertou a quina da Mega-Sena. Quando foi buscar o prêmio de R$ 14 mil, Joaquim afirmou ao gerente da Caixa que voltaria para pegar o dinheiro da Mega da Virada.
Joaquim vai buscar o prêmio da quadra nesta quarta-feira (3/10). “Ele vai ficar maluco quando me ver entrando na agência”, completou.
Não é a primeira vez
Em 2019, outro grupo de funcionários da assessoria da liderança do PT na Câmara levou o prêmio de R$ 120 milhões da Mega-Sena. Foram 49 cotas e, cada um, ganhou cerca de R$ 2,48 milhões para casa.
Na Mega da Virada de 2020, eles acertaram a quina e, cada um, levou R$ 5 mil. O prêmio daquele concurso foi de R$ 325 milhões.
O assessor Joaquim Carvalho lembra que, em duas quinas que o grupo acertou, eles perderam o prêmio máximo por causa do 17, número do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018.
No entanto, ele destaca que costumam marcar o 17, mas coincidiu dos jogos em questão não contarem com o número.