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Funcionários da LG rejeitam indenização e aprovam greve em Taubaté

A fabricante sul-coreana anunciou na segunda-feira (5/4) o fim da produção de celulares em todo o mundo, alegando prejuízos bilionários

atualizado

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Guto Rezende/Sindmetau
Centenas de trabalhadores da LG em Taubaté entram em greve contra fim da empresa
1 de 1 Centenas de trabalhadores da LG em Taubaté entram em greve contra fim da empresa - Foto: Guto Rezende/Sindmetau

São Paulo – Os funcionários da fábrica da LG em Taubaté, no interior de São Paulo, aprovaram, nesta segunda-feira (12/4), uma greve contra o fechamento da empresa na cidade.

A iniciativa acontece após assembleia coordenada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau). Entre as ações previstas está uma vigília na porta da fábrica.

Segundo os organizadores, a paralisação será por tempo indeterminado. “A LG tomou uma decisão unilateral de fechar a fábrica de Taubaté. Nós vamos fazer a luta que for necessária para defender o interesse dos trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente do Sindmetau, Claudio Batista.

Na última segunda-feira (5/4), a LG anunciou o fim da produção de celulares smartphones em nível global, alegando acúmulo de prejuízos por 23 trimestres. Cerca de 400 empregados trabalham na planta de Taubaté.

Ida para Manaus

No dia seguinte ao anúncio, a fabricante sul-coreana informou que a produção de notebooks e monitores seria transferida de Taubaté para Manaus. Os dirigentes da LG disseram que a mudança acontecerá por incentivos fiscais oferecidos na capital do Amazonas, o que não acontece no estado paulista.

A empresa chegou a fazer uma proposta de indenização social, mas foi reprovada pelos trabalhadores de Taubaté. A LG ofereceu extensão do plano médico, Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), indenização de acordo com tempo de casa e qualificação profissional, entre outros.

Além da suspensão em Taubaté, a LG trabalha diretamente com três fornecedoras exclusivas no Brasil. As empresas Blue Tech e 3C, em Caçapava (SP), e Sun Tech, em São José dos Campos (SP), seriam afetadas com a saída da sul-coreana do território nacional.

Em janeiro deste ano, a montadora Ford anunciou sua retirada do mercado brasileiro. A empresa tinha fábricas em Taubaté, Camaçari (BA) e Horizonte (CE).

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Altamir Alexei Guatura da Silva, 42 anos, manutenção elétrica
Reginaldo Tabosa da Silva, 46 anos, auxiliar de manutenção da Ford
Monique Medeiros Gonçalves, 34 anos, linha de montagem da Ford
Alan Victor de Oliveira, 36 anos, coordenador de produção da Ford
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Francisco Pedro Ferreira, 50 anos, operador de máquina da Ford

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Altamir Alexei Guatura da Silva, 42 anos, manutenção elétrica

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Reginaldo Tabosa da Silva, 46 anos, auxiliar de manutenção da Ford

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