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Pregadora que falou “parem de postar coisa de preto” se retrata: “Fui infeliz”

Karla Cordeiro foi às redes sociais se retratar após pedir a fieis que parem “de ficar postando coisa de gente preta, de gay”

atualizado

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Karla Cordeiro, pregadora de Nova Friburgo
1 de 1 Karla Cordeiro, pregadora de Nova Friburgo - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A pregadora Karla Cordeiro publicou, na noite desta segunda-feira (2/8), uma nota de retratação onde afirmou que foi “infeliz” ao atacar negros e gays.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela criticou fiéis que defendem causas políticas, raciais e LGBTQIA+. Nele, pediu para as pessoas “pararem de ficar postando coisa de gente preta, de gay”A pregação, que aconteceu no último sábado (31/8), foi feita em uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na região serrana do Rio, e foi divulgada no canal oficial da Igreja Sara Nossa Terra, mas acabou excluída com a repercussão negativa.

A pregação, que aconteceu no último sábado (31/8), foi feita em uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na região serrana do Rio, e foi divulgada no canal oficial da Igreja Sara Nossa Terra, mas acabou excluída com a repercussão negativa.

Na pregação, ela disse: “É um absurdo pessoas cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras, eu não vou viver mais de mentiras. É uma vergonha. A nossa bandeira é Jeová em si. É Jesus Cristo. Ele é a nossa bandeira. Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!”, diz a mulher.

“Fui infeliz nas palavras”, afirmou em sua publicação. Na nota, ela afirma também que os dizeres “não expressam as opiniões” nem do pastor, nem da igreja. “Quero afirmar que não possuo nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças, inclusive meu próprio pastor é negro, e nem contra pessoas com orientações sexuais diferentes da minha, pois sou próxima de várias pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+.”

 

 

 

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