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“Fugitivo confesso”, diz ministro de Lula sobre Bolsonaro na embaixada

Ex-presidente passou dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, depois de ter o passaporte apreendido pela PF

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles
Ministro Alexandre Padilha - Metrópoles
1 de 1 Ministro Alexandre Padilha - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “fugitivo confesso”. A declaração do ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acontece após o jornal norte-americano The New York Times revelar que o ex-chefe do Executivo ficou dois dias na Embaixada da Hungria, em Brasília, após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF).

“Que Bolsonaro é um fugitivo confesso, zero surpresa, como dizem. Mais uma vez ele mostrou os seus planos de fugir. Fez isso no final do ano retrasado, depois das eleições, de ter fugido para os Estados Unidos”, afirmou Padilha.

O ministro cita a viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos dias antes da cerimônia de posse presidencial de Lula.

Vídeos obtidos pelo jornal norte-americano mostram o momento em que Bolsonaro entra na embaixada acompanhado de seguranças. O ex-presidente ficou no local de 12 a 14 de fevereiro. Bolsonaro confirmou a estadia ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. “Não vou negar que estive na embaixada, sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de Estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto-final. O resto é especulação”, afirmou o ex-presidente.

O ministro de Lula reforçou que a Polícia Federal e o Judiciário têm total autonomia para trabalhar em cima das imagens, mas que não irá comentar sobre.

“O que cabe a Justiça, a Polícia Federal, a fazer com as imagens aí não sou eu quem vou opinar sobre isso. O que eu posso é reafirmar que o presidente Lula tem dado todas as condições de absoluta autonomia”, completou Padilha.

Entenda o caso

Jair Bolsonaro foi alvo da Operação Tempus Veritatis, que investiga tentativa de golpe de Estado entre membros do primeiro escalão da antiga gestão, em 8 de fevereiro. Na ocasião, a PF apreendeu o passaporte do político, para evitar possíveis fugas, como mostrou a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação, também proibiu Bolsonaro de ter contato com outros investigados, mesmo que por meio de advogados.

Logo depois de ser alvo, Bolsonaro teria procurado a Embaixada da Hungria.

Veja as imagens divulgadas pelo The New York Times:

 

 

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