Fugini recebe autorização da Anvisa para voltar a vender alimentos
Empresa estava proibida de vender e produzir alimentos após inspeção da agência identificar falhas graves de fabricação ligadas à higiene
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a empresa Fugini a comercializar itens alimentícios produzidos após 27 de março, à exceção daqueles com componentes alergênicos. A venda de alimentos da companhia, do grupo Fugita, foi suspensa no fim do mês passado, após a constatação de que um ingrediente utilizado na composição estava vencido.
A empresa se destaca pela produção de molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostarda. Segundo a agência sanitária, a companhia apresentou a documentação necessária e fez reestruturações na sede para reiniciar a fabricação de produtos.
Anvisa suspende venda e determina recolhimento de maionese com matéria-prima vencida
“Manter a suspensão de fabricação apenas para produtos que contenham os principais alimentos que causam alergias alimentares ou aqueles que sejam derivados desses, e manter a suspensão de distribuição, comercialização e uso dos produtos acabados em estoque da empresa fabricados até o dia 27/3/2023, e também das polpas de tomate fabricadas ou adquiridas até essa data”, diz o texto da Anvisa.
No fim de março, a agência determinou o recolhimento de lotes de maionese da marca, bem como a suspensão da produção e venda de todos os produtos alimentícios comercializados pela Fugini. A medida preventiva foi adotada após a realização de uma inspeção sanitária que encontrou falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene.
A fiscalização também identificou irregularidades na qualidade e segurança das matérias-primas, no controle de pragas e na rastreabilidade. A suspensão foi estipulada até que a empresa adequasse o processo de fabricação dos produtos às boas práticas determinadas.
A alimentícia Fugini admitiu ter usado corante vencido na produção de um lote de maionese. No entanto, a indústria informou que o percentual da substância imprópria para consumo é pequeno.