metropoles.com

Freixo: “Foi para Rivaldo que liguei quando soube de Marielle”

Rivaldo Barbosa era chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do assassinato de Marielle. Ele foi preso neste domingo (24/3) pela PF

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Tomaz Silva/Agência Brasil
ARQUIVO - O chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, em entrevista sobre o assassinato de Marielle Franco. Ao lado, o deputado Marcelo Freixo, de quem a vereadora foi assessora parlamentar
1 de 1 ARQUIVO - O chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, em entrevista sobre o assassinato de Marielle Franco. Ao lado, o deputado Marcelo Freixo, de quem a vereadora foi assessora parlamentar - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), demonstrou perplexidade com o suposto envolvimento do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa no assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Freixo revelou que Rivaldo foi a primeira pessoa para quem ligou quando soube do crime. “Mataram Marielle”, disse ele ao delegado, ao pedir ajuda para elucidar o caso.

Ao saber que Rivaldo foi um dos presos na Operação Murder Inc., realizada neste domingo (24/3), Freixo desabafou: “Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte, junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro”, disse Freixo em sua rede social X, o antigo Twitter.

Amigo de Marielle Franco, Freixo era deputado do PSol, mesmo partido ao qual era filiada a então vereadora à época do assassinato, em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Rivaldo é nome de forte atuação na polícia do Rio. Esteve à frente, inclusive, da Delegacia de Homicídios e era conhecido de Marielle. A prisão dele se deu sob a suspeita de ser um dos mandantes do crime, junto com o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio.

Marielle foi assassinada em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Os possíveis mandantes da morte dela e de Anderson foram presos 10 dias após o crime completar seis anos.

Depois de participar de um compromisso público, a vereadora seguia para casa com o motorista e a assessora, quando foi atingida na cabeça por uma bala. O ataque aconteceu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio, e a suspeita de execução passou a ser investigada imediatamente.

Prisões

No começo da manhã deste domingo (24/3), a Polícia Federal prendeu os três suspeitos de mandar matar Marielle Franco. A Operação Murder Inc. apura os homicídios da vereadora e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro.

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?