Freixo evita falar sobre ligação de ministra do Turismo com milícia
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT) apostou em sua trajetória de combate ao crime organizado para se descolar de Daniela Carneiro
atualizado
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Marcelo Freixo (PT) construiu sua carreira política baseada em um grande enfrentamento às milícias no estado do Rio de Janeiro. Sua história chegou a basear um dos personagens do filme “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”. Hoje, como presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), ele trabalha ao lado da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União), que é acusada de manter conexões com um grupo de milicianos da Baixada Fluminense (RJ).
Questionado se haveria desconforto em trabalhar com um quadro político suspeito de ser próximo a milícias, o presidente da Embratur tergiversou e apostou em sua trajetória de combate ao crime organizado para se descolar da ministra. Freixo aproveitou para lembrar os assassinatos do seu irmão Renato Freixo, em 2006, e da ex-vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. Ambos os crimes teriam o envolvimento de milicianos, de acordo com o petista.
“Eu tive um irmão assassinado, eu tive a Marielle assassinada e eu tenho uma filha que mora fora do Brasil por ameaça. Então ninguém passou o que eu passei na vida pública no enfrentamento ao crime. Eu disputei eleição, cumpri três mandatos de deputado estadual, um mandato de deputado federal com grande destaque, fui líder da oposição ao Bolsonaro, todo mundo me conhece”, despistou Freixo, em entrevista ao Bahia Notícias.
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