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Fraude na Codevasf: Eduardo Imperador é solto sob fiança de R$ 121 mil

Empresário é apontado como líder de grupo que criava empresas de fachada para concorrer a licitações

atualizado

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Eduardo Imperador foi solto
1 de 1 Eduardo Imperador foi solto - Foto: Divulgação

O empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo Imperador ou Eduardo DP, foi solto provisoriamente no sábado (23/7), depois de pagar uma fiança no valor de R$ 121 mil, o equivalente a 100 salários mínimos.

Ele foi preso temporariamente na quarta-feira (20/7), como parte da operação Odoacro, que investiga supostas fraudes em contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), órgão sob comando do Centrão, com a empreiteira Construservice.

O Ministério Público Federal solicitou a conversão da prisão temporária em preventiva, mas o pedido foi indeferido.

“Não desconhecendo o alegado papel de liderança apontado pela argumentação persecutória, a liberdade provisória de Eduardo José Barros Costa não representa, por ora, perigo suficiente a viabilizar a decretação de prisão preventiva”, escreveu o juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal de São Luís, em sua decisão.

Eduardo Imperador terá de usar uma tornozeleira eletrônica e foi proibido de gerir materialmente ou formalmente empresas, especialmente envolvidas em licitações ou contratações públicas. Também precisará ficar em casa durante as noites e fins de semana e comparecer, mensalmente em juízo, para informar e justificar suas atividades.

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Dinheiro apreendido
Relógios de luxo apreendidos durante operação que investiga fraudes na Codevasf
Dinheiro apreendido durante operação que investiga fraude na Codevasf
Dinheiro apreendido durante operação que investiga fraude na Codevasf
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Entenda o caso

As investigações da operação Odoacro apontam para a existência de um suposto esquema de lavagem de dinheiro, feito a partir do desvio de verbas públicas vindas de licitações fraudadas. O grupo, liderado por Imperador, criava empresas de fachada para concorrer a licitações e fazer da empreiteira investigada a vencedora de contratos milionários com a Codevasf.

O esquema operava pelo menos desde 2015. À época, a Polícia Civil identificou uma associação criminosa que desviava recursos públicos no município de Dom Pedro/MA. Segundo a PF, mesmo após a operação, o esquema cresceu e alterou a origem da verba, agora vinda de recursos federais.

“O líder desse grupo criminoso, além de colocar as suas empresas e bens em nome de terceiros, ainda possui contas bancárias vinculadas a CPFs falsos, utilizando-se desse instrumento para perpetrar fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle”, diz a nota da PF.

No total, foram cumpridos 16 mandados de busca e um de prisão temporária. A operação foi deflagrada em São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas.

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