Francês que chamou porteiro de macaco é proibido de deixar o país
Decisão da Justiça do Rio também estabelece que Gilles David Teboul não poderá se aproximar de Reginaldo Silva de Lima
atualizado
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Rio de Janeiro – O Tribunal de Justiça do Rio determinou na última quarta feira (6/7) que o francês Gilles David Teboul não poderá deixar o território brasileiro e deverá entregar o passaporte à delegada responsável pelo caso, Natacha Alves de Oliveira.
O francês está sendo investigado de ameaça, lesão corporal e injúria racial contra um porteiro, na Zona Sul do Rio, após ter agredido e chamado o porteiro do prédio em que mora de “preto, fedorento e macaco”.
Em documento obtido pelo jornal O Globo, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti estabelee ainda que o estrangeiro não poderá se aproximar ou dirigir palavras injuriosas a Reginaldo Silva de Lima, de 51 anos.
De acordo com o inquérito, o caso aconteceu no dia 26 de junho por volta do meio-dia. O francês desceu as escadas do prédio em que mora junto com seu cachorro. Irritado por não conseguir pegar o elevador de serviço, devido à porta aberta, ele começou a agredir e xingar com ofensas racistas o porteiro
Ao Metrópoles, Reginaldo contou que o francês afirmou que ele não prestava para trabalhar ali, pois não tinha capacidade de exercer a função de porteiro. Ele também disse que foi ameaçado: “Se você for à delegacia fazer registro contra mim, eu te mato”.
Abatido com o caso, Reginaldo pediu afastamento do trabalho por não ter condições psicológicas. À reportagem, ele disse que sente vontade de chorar toda vez que lembra do episódio. O caso está sendo investigado pela 12ª DP (Copacabana).
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