Francês internado com Covid-19 no interior de SP tem quadro grave
Homem de 52 anos está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – Um francês de 52 anos está internado com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lucas – Ribeirânia, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
De acordo com o último boletim médico divulgado nesta segunda-feira (6/12), o paciente está no 20º dia da doença, tem quadro grave e baixa concentração de oxigênio no sangue. O hospital afirmou que o tratamento clínico segue diretrizes internacionais para tratamento de formas graves Covid-19.
“Paciente segue em estado grave e com grave hipoxemia (falta de oxigenação no sangue) decorrente da inflamação dos pulmões”, menciona o médico intensivista Leandro Moreira Peres.
O paciente francês foi internado no hospital particular em 28/11, no dia seguinte a internação foi transferido para unidade de tratamento intensivo.
De acordo com o estabelecimento hospitalar, na sexta-feira (3/12), o francês foi entubado com quadro de insuficiência respiratória e começou a contar com ventilação mecânica.
Dois casos vindos da França
A Secretaria de Saúde de São Paulo afirmou ao Metrópoles que o município deve notificar o Estado e acompanhar o caso. Questionado se está acompanhando a situação, o órgão estadual apenas reiterou que o “fluxo” de informações deve ser seguido.
A prefeitura de Ribeirão Preto disse ao Metrópoles que notificou a pasta responsável pela saúde no estado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, o homem francês de 52 anos chegou ao Brasil acompanhado de um colega que também foi diagnosticado com Covid-19, mas ele apresentou quadro leve e já foi liberado.
Variante Ômicron descartada
O prefeito de Ribeirão Preto Duarte Nogueira e o secretário municipal da Saúde José Carlos Moura falaram em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (3/12) sobre os dois casos.
As autoridades afirmara que exames dos dois pacientes franceses foram enviados ao Instituto Adolfo Lutz para sequenciamento genético. Os testes descartaram a presença da nova variante Ômicron e apontaram que os franceses foram contaminados pela cepa Delta.