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França promete não entregar Hospital do Servidor a organizações sociais

Candidato do PSB vem reprovando a gestão da saúde pública do município pelo prefeito Bruno Covas (PSDB)

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Fábio Vieira/Especial Metrópoles
O candidato à prefeitura de São Paulo, Marcio França (PSB), conversa com profissionais da saúde em frente ao Hospital do Servidor Público Estadual
1 de 1 O candidato à prefeitura de São Paulo, Marcio França (PSB), conversa com profissionais da saúde em frente ao Hospital do Servidor Público Estadual - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

São Paulo – Márcio França (PSB) disse que, se eleito, não entregará o Hospital do Servidor Público Municipal a organizações sociais. A promessa foi feita em visita ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe), na Vila Clementino, zona sul da capital paulista, na manhã desta terça-feira (20/10).

O candidato à prefeitura de São Paulo, Marcio França (PSB), conversa com profissionais da saúde em frente ao Hospital do Servidor Público Estadual

Em 2019, o Hospital do Servidor Municipal foi parcialmente interditado após relatório da Vigilância Sanitária que encontrou 29 irregularidades, como infiltrações, mofo e instalações elétricas. Desde então, o prédio passa por reformas. Segundo a assessoria do hospital, a previsão é de que o novo pronto-socorro fique pronto em novembro.

Entretanto, com as reformas, os servidores temem que o hospital seja repassado para a administração de uma organização social e que a prefeitura deixe de fazer novos concursos.

“É injusto o governo ou o prefeito pensar em privatizar a unidade, como tentaram aqui no estado. É correto que o servidor participe da administração da unidade”, disse Márcio França.

Márcio França tem feito uma série de críticas à gestão de Bruno Covas (PSDB) na área da saúde. Nos últimos dias visitou um hospital que não saiu do papel e uma UBS incendiada que não recebeu nenhum reparo.

Assim como seu adversário Guilherme Boulos (PSol), França acredita que os recursos usados para levantar hospitais de campanha poderiam ter sido usados na reforma de unidades municipais.

No entanto, em outro elemento crucial na saúde pública paulistana —o tratamento de dependentes químicos— Márcio França se aproxima de Celso Russomanno (Republicanos).

Ambos pretendem integrar comunidades religiosas terapêuticas às políticas públicas de saúde. Em jogo, um orçamento milionário. Entre 2017 e 2019, apenas com internações de dependentes químicos, a Prefeitura Municipal de São Paulo gastou R$ 35 milhões, com cerca de 10 mil internações.

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