França libera estudantes e pesquisadores brasileiros não vacinados
Contudos, terão que seguir protocolo sanitário rigoroso: testes RT-PCR na saída do Brasil e na chegada do país europeu e depois quarentena
atualizado
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A Embaixada da França no Brasil anunciou, nesta sexta-feira (6/8), que estudantes e pesquisadores brasileiros poderão obter visto de longo prazo mesmo que não estejam vacinados contra a Covid-19 com imunizante reconhecido pela União Europeia.
Aqueles que não estiverem totalmente vacinados terão que seguir um protocolo sanitário rigoroso: testes RT-PCR na saída do Brasil e na chegada na França e depois uma quarentena de 14 dias.
A partir de hoje, estudantes inscritos num curso na 🇫🇷, assim como professores, pesquisadores e assistentes de língua, de países classificados como vermelhos como o 🇧🇷, poderão obter um visto de longo prazo, mesmo que não estejam vacinados com um imunizante reconhecido pela 🇪🇺.🧶
— France au Brésil (@franceaubresil) August 6, 2021
Ademais, a estes pesquisadores e professores serão facilitado o processo de agendamento para a vacinação na França.
Os imunizantes aceitos na UE são Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Os países-membros não aceitam, por exemplo, estrangeiros vacinados com a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac.
Desde abril, a Embaixada da França no Brasil suspendeu a emissão de vistos aos estudantes e pesquisadores aceitos em instituições francesas. Em junho, a França chegou a flexibilizar a entrada de viajantes de alguns países, mas o Brasil seguiu restrito por estar classificado como zona vermelha.
Essa proibição estava preocupando centenas de estudantes e pesquisadores brasileiros, que fizeram campanhas nas redes sociais e articularam junto ao Ministério das Relações Exteriores para reverter a situação.