Fotos de hospital da Prevent Senior viralizam e impressionam a web. Veja
Operadora de saúde possui quatro grandes hospitais de luxo no Brasil com decorações temáticas: Dubai, Rússia, Londres e Alemanha
atualizado
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No dia em que o médico Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, foi ouvido pela CPI da Covid-19, imagens da decoração do Hospital Sancta Maggiore Dubai, da operadora de saúde Prevent Senior, viralizaram nas redes sociais. A decoração de uma das unidades, que fica no bairro Morumbi, em São Paulo, é inspirada na cidade árabe. Fotos estão circulando pela internet e chamam a atenção pelo luxo.
Mas é claro que o Hospital Santa Maggiore Dubai – da Prevent Senior – seria desse jeito…#CPIdaCovid pic.twitter.com/89N5sTd1hJ
— Hoje Tem no Spotify 🌵 (@LeilaGermano) September 22, 2021
No Twitter, os comentários foram variados. “Acho a coisa mais brega”, afirmou um perfil. Outro brincou: “A crise também é estética”. Alguns discordaram e declararam que a decoração segue o “os costumes do lugar”.
Decorações temáticas
A operadora Prevent Senior também possui outras unidades com decorações temáticas. A companhia decidiu adotar temas nos hospitais e centros de diagnósticos.
As quatro unidades estão na capital paulista. Além do Hospital Sancta Maggiore Dubai, a unidade hospitalar do Butantã é inspirada na Rússia. O núcleo de medicina avançada de Pinheiros tem Londres como tema e o núcleo de Pinheiros faz referência à Alemanha.
Veja fotos:
Veja vídeo:
Prevent Senior
A empresa, conforme revelou o Metrópoles, adotou o protocolo de administrar medicamentos – como cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina – sem comprovação de eficácia para o tratamento da Covid-19 com o acompanhamento do governo federal.
O protocolo foi desenvolvido com a ajuda de pelo menos um membro do “gabinete paralelo”, que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia.
Além disso, a operadora de saúde é acusada de ter coagido médicos para que adotassem o protocolo de aplicar as drogas em pacientes sem o conhecimento deles ou dos familiares.
A empresa também é suspeita de ter ocultado, em estudo sobre a cloroquina, o número de mortes de pessoas em tratamento contra a Covid-19.