Fotos: artista envelhece ídolos mortos jovens e “dá vida” a desenhos
Por meio da inteligência artificial, Hidreley Dião envelhece artistas que já faleceram e torna reais personagens históricos e de desenhos
atualizado
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São Paulo – Cerca de 180 mil seguidores em um mês. Essa foi a marca alcançada pelo artista Hidreley Dião, de 33 anos, morador de Botucatu, a cerca de 272 km da capital paulista, após viralizar nas redes sociais. Suas simulações, por meio de inteligência artificial, de personagens animados como se fossem reais, personagens históricos e ídolos que já morreram ganharam as redes sociais.
Em entrevista ao Metrópoles, Hidreley contou que o primeiro projeto da série foi trazer personagens animados para a realidade, como se vivessem no mundo real. Segundo o artista, com um grupo de 20 imagens, ele teve mais de dois milhões de visualizações, por meio das redes sociais.
Ele “deu vida” a personagens conhecidos dos Simpsons e a desenhos animados da Disney e da Pixar, entre outros. Ele também envelheceu personalidades que morreram mais jovens, trazendo-as para os dias atuais. Nessa relação estão Elvis Presley, Marilyn Monroe. Mamonas Assassinas, Mussum, Renato Russo, Ayrton Senna, entre outros. Ele também faz a representação atual de figuras históricas como Zumbi dos Palmares, Monalisa e Frida Khalo.
Veja galeria:
“Além de ser empresário do ramo alimentício, trabalho em uma revista on-line da Lituânia. Nesse ofício, faço cerca de cinco artigos diários, muitas vezes inspirados na história de artistas, mas nem sempre é possível completar essa quantia. Então tive a ideia de fazer as imagens, o que deu muito certo. Estou muito satisfeito em fazer isso”, afirma ele.
Homenagens
De acordo com Hidreley, o projeto foi dividido em duas fases: a primeira representando personagens históricos e animados, e a segunda, homenageando ídolos que morreram jovens.
“Foi através desse projeto das celebridades que partiram muito cedo que viralizei nas redes sociais. Recentemente, completou-se 26 anos da morte dos Mamonas Assassinas e tive a ideia de simular como eles estariam. Com isso, o público cresceu muito. Antes, as minhas publicações eram mais voltadas para um público internacional, agora, tem muita gente do Brasil me procurando. Tem uma filha de espera de pessoas que querem representar parentes que também morreram jovens”, declarou ele.
Veja imagens:
Método
Sobre o método utilizado nas artes, Hidreley contou que foi ele mesmo quem desenvolveu. Apesar de usar programas acessíveis, ele disse que usou do “jeitinho brasileiro”, para trabalhar com o que gosta.
“O método utilizado para fazer as imagens, eu criei. Não estudei, não procurei nenhum tutorial, foi o jeitinho brasileiro. Não é novidade trazer figuras históricas para os tempos atuais ou com imagens reais, mas a minha intenção, por gostar muito de arte digital, era se aproximar muito da realidade. Muitas vezes as pessoas perguntam de são fotografias. A minha intenção é deixar o trabalho mais real possível”, afirma ele.
“Uso programas como o Photoshop e alguns aplicativos do celular mesmo, como o Gradiente, mas é algo bastante intuitivo da minha parte. Foi um dom que apareceu”, completa.