Após roubos e “justiceiros”, polícia reforça segurança em Copacabana
Uma das principais é a distribuição de viaturas num corredor estabelecido na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, das 18h às 23h
atualizado
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O Rio de Janeiro intensificou o policiamento em Copacabana, na Zona Sul. Representantes das forças de segurança se reuniram, nesta quinta-feira (7/12), para estabelecer as estratégias a serem implementadas após os recentes casos de violência.
Uma das principais medidas anunciadas pela gestão local é a distribuição de viaturas num corredor estabelecido na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, das 18h às 23h. Após esse período, as unidades serão realocadas para a Avenida Atlântica, próximo à praia. As ações começam nesta quinta-feira e se estendem pelo fim de semana.
O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Victor César dos Santos, relembrou os acontecimentos dos últimos dias e ressaltou a busca por restabelecer a rotina normal da cidade. “Estamos comprometidos em buscar a tranquilidade a fim de que se tenha uma sensação melhor de segurança”, explicou.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) apontou que a sensação de insegurança em Copacabana é maior do que a real. Dados municipais mostram que o bairro teve o menor índice de roubos desde novembro.
Violência
No último fim de semana, criminosos agrediram um idoso e o roubaram, após ele ter tentado ajudar uma moça que havia sido abordada por assaltantes em Copacabana. A PCRJ identificou o agressor na última quarta-feira (6/12) e prendeu outras duas que participaram do ataque.
A cidade também sofre com a presença de “justiceiros”, os quais se dizem insatisfeitos com a insegurança local e resolveram fazer justiça com as próprias mãos. Nas redes sociais, eles incitam as pessoas a reagirem a assaltos e se vingarem dos crimes.
O setor de inteligência da Polícia Civil trabalha na identificação dos envolvidos. As autoridades ouviram uma vítima e a levaram para realizar o exame de corpo de delito.
O governo do Rio ressaltou que ações desse tipo não serão toleradas e que a população precisa confiar na lei, no Ministério Público e no Poder Judiciário.