metropoles.com

Forças de segurança fazem operação em quatro comunidades do Rio

Ação mobilizou agentes nas comunidades Vidigal, Chácara do Céu e Parque da Cidade, além da Rocinha, todas na zona sul da capital fluminense

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
FABIO MOTTA/ESTADÃO
OPERACAO FORCA NACIONAL E FORCAS ARMADAS
1 de 1 OPERACAO FORCA NACIONAL E FORCAS ARMADAS - Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

Forças de segurança realizam, neste sábado (9/6), operação em uma das principais favelas da América Latina, a Rocinha, e outras três comunidades da zona sul do Rio de Janeiro. Militares do Exército, a Polícia Federal e as polícias fluminenses fazem ação conjunta de combate aos constantes tiroteios que têm ocorrido nesses locais desde o ano passado.

Dezesseis pessoas foram presas até o início da tarde. Entre os detidos está Ronaldo Azevedo Oliveira da Cunha, acusado de matar um policial militar em 2012. Também acabaram apreendidas drogas e munições. Moradores ficaram assustados, uma vez que vários tiroteios foram registrados.

A operação mobilizou agentes nas comunidades Vidigal, Chácara do Céu e Parque da Cidade, além da Rocinha — nesta, é a primeira atuação das Forças Armadas desde a intervenção militar no Rio, iniciada em fevereiro. Houve rajadas de tiros seguidas de pânico e correria na Rocinha, onde vivem, pelo menos, 69 mil pessoas.

A ação tem objetivo de prender procurados, derrubar barricadas erguidas por traficantes e revistar pedestres e veículos. Pela primeira vez, policiais federais participam da operação. Eles cumprem mandados relacionados a investigações e não estão subordinados ao Comando Conjunto da intervenção.

Soldados e militares foram recebidos a tiros no início da manhã. Por volta das 6h, eles entraram nas favelas com apoio de veículos blindados de transporte de tropas e helicópteros. A ação causou fechamento de vias na região. Entre elas, a estrada Lagoa-Barra, uma das mais importantes da capital fluminense. Além disso, a operação alterou a rotina da população. Principalmente, de quem deveria ir ao trabalho.

Ao notar a chegada dos policiais, traficantes do Comando Vermelho soltaram fogos de artifício para avisar os comparsas sobre a operação. Eles também atiraram do alto do morro contra as forças de segurança.

“Algumas vias na região poderão ser interditadas e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos”, informou o Comando, afirmando que a operação vai beneficiar, direta e indiretamente, 120 mil moradores de comunidades.

Outra ação

A operação ocorre simultaneamente à ocupação da favela da Cidade de Deus, na zona oeste da cidade, iniciada nessa quinta (7). O Comando Conjunto afirmou que o efetivo total das ações é de 4,6 mil militares e mais de 700 policiais.

Na sexta (8), o bondinho do Pão de Açúcar ficou parado por causa de tiroteio entre policiais e criminosos no bairro da Urca, na zona sul. Crianças do Espaço de Desenvolvimento Infantil Gabriela Mistral, se preparavam para um passeio no veículo e ficaram trancadas dentro das salas de aula.

Essa foi a primeira vez que o teleférico, inaugurado em 1912, deixou de circular pela violência. Um grupo de cerca de 100 pessoas, incluindo dezenas de crianças, ficou isolado no Morro do Pão de Açúcar. O Aeroporto Santos Dumont, no centro, também foi fechado por 15 minutos, porque a Urca fica na rota de pouso e decolagem. (Com informações do UOL e Agência Estado)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?