Forças Armadas fazem primeira ação em presídio do Rio após intervenção
O objetivo é apreender materiais ilícitos ou outros de posse não autorizada. A interferência foi no Presídio Milton Dias Moreira
atualizado
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As Forças Armadas e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (Seap) fazem uma operação no Presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense, na manhã desta quarta-feira (21/2). A unidade viveu um motim no último domingo. Pelo menos três presos foram feridos. Dezoito pessoas ficaram sob domínio dos detentos.
Segundo nota divulgada pela Seap, as Forças Armadas darão “apoio logístico” na operação de varredura do presídio. O objetivo é apreender materiais ilícitos ou outros de posse não autorizada.
“As Forças Armadas cooperarão com cães farejadores e especialistas em detecção de metais. Agentes da Seap farão vasculhamento e varredura tátil”, explicou a nota.
Ainda de acordo com a secretaria, a ação é realizada “no contexto do Decreto Presidencial de Garantia da Lei e da Ordem para ações em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, assinado em 28 de julho de 2017”. Representantes das instituições envolvidas na operação vão orientar os desdobramentos da varredura do Comando Militar do Leste (CML), no Centro.
Ao término do motim da unidade, na madrugada dessa segunda-feira (19/2), foram encontrados um revólver, duas pistolas e uma granada de efeito moral pelas autoridades policiais na unidade. As negociações do motim foram conduzidas por profissionais da Superintendência de Segurança da Seap. O Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Seap, o Batalhão de Choque e diversas unidades da Polícia Militar (PM) também atuaram diante da rebelião.