Forças Armadas e polícia fazem operação em 11 favelas no Rio
O objetivo era remover barricadas para permitir o patrulhamento ostensivo. Não houve registro de tiroteios nem de feridos
atualizado
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Onze favelas de bairros vizinhos das zonas norte e oeste do Rio de Janeiro foram alvo, nesta terça-feira (1º/5), de uma operação promovida pelas Forças Armadas em conjunto com outras forças de segurança federais e as polícias Civil e Militar do estado do Rio. O objetivo era remover barricadas para permitir o patrulhamento ostensivo do Exército. A ação começou pela manhã e até as 18h não tinha sido divulgado um balanço do resultado. Não houve registro de tiroteios nem de feridos.
A ação ocorreu nas favelas Curral das Éguas, Fumacê, Muquiço, Palmeirinha, Batan, Minha Deusa, Parque das Nogueiras, Vila Vintém, Promorar I, Promorar II e Triângulo, situadas nos bairros de Bangu, Deodoro, Honório Gurgel, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Sulacap, Valqueire (zona oeste), Campinho e Ricardo de Albuquerque (zona norte).
Segundo nota emitida pelo Comando Conjunto da intervenção, foram usados veículos blindados, helicópteros e equipamentos de engenharia. Não houve interferência nas operações dos aeroportos “Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis”, informou o Comando.“As ações têm por objetivo principal melhorar as condições de acessibilidade para que o patrulhamento ostensivo das Forças Armadas – que já vem sendo realizado em apoio à Polícia Militar – possa ser expandido àquela região da cidade”, diz a nota.
“Em algumas das comunidades abrangidas as ações podem envolver cerco, estabilização dinâmica e remoção de barricadas, bem como revistas de veículos e de pessoas. A Polícia Militar realiza bloqueios em determinadas vias de acesso da região. A Polícia Civil apoia por meio da checagem de registros criminais e poderá, eventualmente, cumprir mandados de prisão ou de busca e apreensão em endereços específicos”, continua.