Foragido da polícia, chefe da milícia de Itaboraí é preso em casa de luxo
Ele responderá pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, extorsão e organização criminosa
atualizado
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O chefe da milícia de Itaboraí, no Rio de Janeiro, e ex-policial militar Alexandre Loback Geminiani foi preso nesta terça-feira (04/08) apontado como líder e tesoureiro da organização criminosa que opera no município. Conhecido como Playboy, ele também é suspeito de ter organizado a chacina ocorrida em fevereiro de 2019 na cidade, que matou 10 pessoas.
O miliciano foi encontrado por Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNGI) em uma casa de luxo junto a quatro homens, incluindo foragidos e com ficha criminal por tráfico de drogas, receptação, roubo, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal. A casa onde o criminoso se escondia possuía área gourmet, espaço de jogos e piscina, segundo o jornal O Dia.
O homem, que era procurado pela polícia, com o nome anunciado pelo Disque-Denúncia, chegou a ameaçar um delegado ao saber que estava na mira na polícia.
Durante a Operação “Salvator”, que visava desarticular e prender 74 milicianos em Itaboraí, Loback teria conseguido fugir pela janela do quarto andar de um prédio e, desde então, os agentes trabalhavam para encontrar o foragido.
De acordo com os investigadores, a organização criminosa chefiada pelo ex-PM foi responsável por homicídios na cidade. Ele responderá pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, extorsão e organização criminosa.