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Foragido da “Abin paralela” é preso, e total de detidos chega a 5

Rogério Beraldo de Almeida, que estava foragido, foi preso na tarde desta quinta-feira (11/7), em operação contra a “Abin paralela”

atualizado

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Foto colorida de viatura da Polícia Federal em frente a Abin - Metrópoles
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A Polícia Federal prendeu o último alvo da Operação Última Milha, deflagrada contra grupo acusado de integrar uma “Abin paralela” no governo de Jair Bolsonaro (PL). Rogério Beraldo de Almeida estava foragido, mas acabou preso na tarde desta quinta-feira (11/7). A PF aponta o detido como responsável por perfis de propagação de fake news nas redes sociais, com modus operandi semelhante ao dos demais e com informações fornecidas por Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército, por meio da estrutura paralela da Abin.

A Operação Última Milha tem como objetivo desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Bolsonaro na Presidência.

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. O Metrópoles confirmou a prisão de Giancarlo Gomes Rodrigues; ⁠Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão anterior; ⁠Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal; Richards Dyer Pozzer; e Rogério Beraldo de Almeida.

Além deles, ex-assessores de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram alvo de busca e apreensão. Entre eles José Mateus Sales Gomes.

Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvo de ações do grupo. Também houve a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverídicas.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

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