“Foi um crime bárbaro”, diz Sâmia Bomfim sobre execução do irmão
O irmão da deputada federal está entre as vítimas de uma execução na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Três foram mortos e um ficou ferido
atualizado
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Após a execução do irmão na madrugada desta quinta-feira (5/10), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) afirmou que o assassinato trata-se de “um crime bárbaro” e que quer a apuração do caso.
Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão de Sâmia Bonfim, está entre os médicos alvejados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Três morreram e um foi levado ao hospital em estado grave.
“Foi um crime bárbaro e a gente quer apuração. A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. E a gente espera que tenha resposta o mais rápido possível”, afirmou a parlamentar, em entrevista ao portal G1.
Na entrevista, a deputada federal ainda descreveu a personalidade do irmão. Segundo ela, ele era “íntegro, inteligente, dedicado”. “Nunca fez mal pra ninguém. Pelo contrário, ele só orgulhava a nossa família”, disse.
Sâmia disse que ele ter se formado médico foi um orgulho para a família. “E é absolutamente injusto e cruel tudo o que aconteceu com ele, com a nossa família e os nossos pais”, disse.
O crime
Três médicos foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta. Um outro profissional acabou gravemente ferido.
Os quatro médicos atuavam em São Paulo e estavam no Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia, área em que atuavam. Os criminosos atiraram, ao menos, 20 vezes contra os profissionais, em um período de 20 segundos.
Uma câmera de segurança registrou a ação dos executores. No vídeo, é possível observar que o local aparentava normalidade, até o momento em que homens descem de um veículo, às pressas.