“Foi instantâneo”: diz tia de jovem morto em choque carregando celular
Adolescente havia colocado celular para carregar em uma extensão e estava com o aparelho telefônico na mão quando sofreu a descarga elétrica
atualizado
Compartilhar notícia
Goiânia – Um choque fulminante. Essa foi a causa da morte do adolescente Max Willyan dos Reis Gomes, de 14 anos, que segurava o celular que havia colocado para carregar em uma extensão na chácara de sua família na zona rural de Alexânia (GO), no Entorno do Distrito Federal. Segundo uma tia do jovem, a descarga elétrica tirou a vida do garoto instantaneamente.
“Foi tudo muito rápido. Ele colocou o celular para carregar e estava saindo com o aparelho na mão quando tomou o choque e caiu. Ele caiu e a mãe dele achou que fosse apenas uma queda, mas logo viu ele se debatendo, na verdade, ele foi arremessado. Foi instantâneo”, diz ao Metrópoles a comerciante Marilene Gomes da Silva Maia, de 43 anos, tia da vítima.
Ela conta que o pai do garoto ainda tentou reanimá-lo. “Meu irmão tentou fazer manobras de salvamento, fez até boca a boca. Tinha uma esperança, mas percebeu que ele já não estava ali”, lamenta a tia.
O acidente aconteceu no último sábado (18/12). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer a vítima, no entanto, não foi possível salvar o menino. O óbito foi constatado ainda no local.
Extensão
Marilene contou que a extensão utilizada pelo sobrinho não apresentava nenhum problema aparente, no entanto, com o choque, ela estourou. “Fui a primeira a chegar e ver a cena. Não houve explosão, mas a extensão abriu. Ele ficou com o peito queimado e o celular grudado [no corpo]”, disse a tia.
A comerciante conta ainda que, assim que percebeu a queda do filho, a mãe do garoto tirou a extensão da tomado, mas infelizmente, ele já havia levado o choque.
“Extremamente tranquilo”
De acordo com Marilene, Max era um menino “extremamente tranquilo”. “Ele [Max] era extremamente tranquilo. Era chamado na escola de estrelinha, conhecido por apaziguar brigas. Colocaram uma estrela no mural da escola e disseram que era ele. Era muito querido”, disse a tia.
Ainda segundo Marilene, o irmão dela, pai do garoto, ainda não voltou ao local do incidente. “O Max era muito companheiro do pai dele, onde o pai dele ia, ele estava. O pai dele está arrasado, a mãe também. Não tiveram coragem de voltar na chácara, vai ser muito difícil para eles”, afirma a tia.
O corpo do jovem foi sepultado sob forte comoção, com a presença de familiares, amigos e colegas de escola, no cemitério local de Alexânia no início da tarde de domingo.