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“Foi assustador”, diz mulher de cientista da IBM preso por engano

Justiça manda soltar Raoni Barbosa, preso há 23 dias confundido com integrante de milícia de Duque de Caxias, após reconhecimento por foto

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Erica Armond e Raoni Lázaro
1 de 1 Erica Armond e Raoni Lázaro - Foto: Reprodução/ Facebook

Rio de Janeiro – Após 23 dias aguardando a soltura do marido, Erica Armond aguarda ansiosamente pelo reencontro com o cientista de dados Raoni Lázaro Barbosa. Ele foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após ser confundido com integrante da milícia de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

De acordo com a advogada de Raoni, Carolina Altoé, o jovem está muito emocionado, na expectativa pela soltura, mas mantendo a calma. Do lado de fora, Érica anuncia:

“Vencemos e hoje tem churrasco com a família para comemorar! Tudo o que eu quero é abraçar, ver se ele está bem, cuidar dele. Foi assustador tudo isso”, desabafa Érica, que foi impedida de visitar o marido preso por conta da pandemia.

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Raoni Lázaro Barbosa: preso por erro em investigação da Polícia do Rio
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Raoni Lázaro Barbosa: após erro, Justiça determinou soltura

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Raoni Lázaro Barbosa: preso por erro em investigação da Polícia do Rio

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“Estávamos dormindo quando chegaram com um mandado de prisão e não entendemos nada do que estava acontecendo. Agora, o mais importante é isso, mostrar que somos inocentes, que vencemos e temos nossas cabeças erguidas”.

Raoni teria sido reconhecido por uma fotografia como integrante da milícia que atua em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Formado pela PUC-Rio, com especialização no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, é casado há quatro anos e trabalha em uma multinacional.

Polícia revoga prisão

No entanto, acabou preso em uma operação da Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas Organizadas (Draco), conduzida pela delegada assistente Thaianne Barbosa, da Draco, que apontou o cientista como responsável por fazer cobranças de taxas de moradores e de comerciantes de Caxias para o grupo paramilitar.

A própria polícia, após a defesa do jovem comprovar o erro, solicitou a revogação da prisão. A Secretaria de Polícia Civil também instaurou uma sindicância interna para apurar o caso, uma vez que a orientação da pasta é para que os pedidos de prisão não estejam embasados apenas em reconhecimento fotográfico, indicador não determinante.

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