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“Foi assassinato”, diz delegada sobre morte de marido de cônsul alemão

O belga Walter Henri Maximilien Biot morreu no último dia 6, em Ipanema, no Rio . O cônsul alemão Uwe Hahn é considerado foragido da Justiça

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O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi preso nesse sábado (6/8)
1 de 1 O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi preso nesse sábado (6/8) - Foto: Reprodução/ TV Globo

Rio de Janeiro – A morte de Walter Henri Maximilien Biot foi causada por tortura, afirma a delegada titular da 14ª DP (Leblon). O caso aconteceu no último dia 6, em Ipanema, na zona sul do Rio. O acusado pelo crime é o próprio marido, o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn.

“Tenho certeza que ele foi morto. Não tenho dúvidas de que foi um assassinato. Ele [o belga] tinha muitas lesões e que não são compatíveis com uma queda da própria altura, como apontou o laudo”, disse Terra ao Metrópoles.

De acordo com a versão de Uwe, o companheiro sofreu um mal súbito e bateu a cabeça na queda. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), no entanto, aponta mais de 30 lesões no corpo do belga.

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Polícia investiga o caso como coação no curso do processo
O casal estava junto há 20 anos e possuía passaporte diplomático
O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi preso nesse sábado (6/8)
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Cônsul alemão tenta coagir testemunha no caso a retirar as acusações contra ele

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Polícia investiga o caso como coação no curso do processo

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O casal estava junto há 20 anos e possuía passaporte diplomático

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O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi preso nesse sábado (6/8)

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Segundo uma testemunha, amiga de Walter, a relação entre cônsul e marido era marcada por humilhações e brigas violentas. Em seu depoimento à polícia, afirmou que “Uwe era um pessoa extremamente arrogante e não raro escutava o cônsul vociferar: ‘Eu sou diplomata e nada pode me acontecer”.

Saída do país

Após ter a prisão relaxada pela Justiça do Rio na última sexta-feira (26/8), Uwe, que não teve seu passaporte retido, fugiu do país. Ele chegou na Alemanha na manhã de segunda-feira, dia 29.

Na terça-feira, a testemunha do caso compareceu à delegacia e afirmou ter sido ameaçada pelo diplomata, que queria que as acusações fossem retiradas. “Estou em segurança. Você não. E você conhece a polícia, eles vão adorar a verdade sobre você. A delegada vai publicar tudo, mesmo sem provas”, disse Uwe na troca de mensagens. 

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