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“Foguete não tem ré”, diz Alckmin ao comemorar projeção para o PIB

Nesta segunda-feira (9/9), analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram a projeção do PIB de 2,46% para 2,68%

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil durante o ato em alusão ao marco de um ano após os ataques golpistas bolsoanristas de 8 de janeiro de 2023
1 de 1 Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil durante o ato em alusão ao marco de um ano após os ataques golpistas bolsoanristas de 8 de janeiro de 2023 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), comemorou, nesta segunda-feira (9/9), o aumento da estimativa do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024.

“Foguete não tem ré — e o Brasil está provando isso a cada semana. O mercado financeiro segue revisando para cima suas projeções de crescimento do PIB para 2024”, escreveu Alckmin na rede social Threads.

O vice-presidente reforçou que o “foguete” do governo Lula (PT) “está surpreendendo até os mais céticos”, acrescentando que o número previsto para o PIB “vai crescer ainda mais”.

Mercado estima alta no PIB

Nesta segunda-feira, analistas do mercado elevaram, pela quarta semana seguida, a projeção do Produto Interno Bruto do Brasil neste Relatório Focus. A estimativa do PIB teve crescimento significativo de 0,22 ponto percentual, indo de 2,46% para 2,68%.

A guinada do PIB ocorre após o resultado do segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho) surpreender e crescer acima das expectativas do mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o PIB teve crescimento de 1,4%, frente ao primeiro trimestre de 2024.

Projeção do PIB cresce, assim como inflação, juros e dólar

Mesmo com um olhar positivo do mercado a respeito do crescimento econômico do país em 2024, os mais de 100 analistas consultados pelo BC também elevaram as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, a taxa de juros e o dólar.

Inflação

No caso da inflação, a projeção subiu pela oitava semana seguida, indo de 4,26% para 4,30%.

Os dados do Focus mostram que a expectativa do mercado financeiro continua se distanciando do teto da meta para 2024, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — que é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual (para cima ou para baixo, ou seja: 4,5% e 1,5%).

Com o relatório desta segunda-feira, a projeção dos analistas é de que a inflação de 2024 continuará fora do centro da meta, ficando cada vez mais próxima do teto definido pelo CMN.

Taxa de juros

Segundo o Focus, o mercado prevê um aumento na taxa básica de juros do país, a Selic, fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na próxima reunião do comitê, realizada em 17 e 18 de setembro. Os analistas estimam que o índice suba dos atuais 10,50% para 11,25% ao ano.

Hoje a Selic está em 10,50% ao ano, após o BC decidir manter, pela segunda vez seguida, o valor na última reunião do Comitê de Política Monetária, realizada em 31 de julho.

Ou seja, as estimativas do relatório Focus desta segunda-feira indicam que os analistas esperam por uma nova elevação do índice ainda em 2024.

Dólar

A projeção para a taxa de câmbio subiu de R$ 5,33 para R$ 5,35 até o fim deste ano. O aumento na estimativa da moeda norte-americana acontece pela quarta semana seguida.

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