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Focus aponta inflação mais baixa em 2024 e 2025, e PIB em alta

Relatório Focus, divulgado nesta terça-feira (27/2), mostra mercado otimista, depois de queda na semana passada

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Imagem aérea do Banco Central BC em Brasília Lula concurso focus - Metrópoles
1 de 1 Imagem aérea do Banco Central BC em Brasília Lula concurso focus - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O boletim Focus, do Banco Central, foi divulgado nesta terça-feira (27/2), atraso por causa da greve dos servidores do órgão. Mas trouxe expectativas um pouco mais otimistas do mercado, inclusive com queda do IPCA deste ano e de 2025.

IPCA, índice que mede a inflação brasileira, passou de 3,82% na semana passada para 3,80% agora, levando em consideração este ano. Para 2025, também queda, de 3,52% para 3,51%. Porém, não houve qualquer mudança para 2026, que continua em 3,50%, repetindo número dos últimos 34 boletins.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Focus e o PIB

Por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 mostrou nova variação positiva real e foi de 1,68% para 1,75% em uma semana. Isso significa que nas últimas três semanas houve aumento de 0,15 pontos percentuais.

Já para os próximos dois anos, a expectativa de crescimento do PIB segue em 2%. O mercado também espera a manutenção da taxa Selic. Por enquanto, os juros brasileiros seguem a esperança de chegar a 9% até o fim do ano, com 8,50% para 2025 e 2026. Atualmente, a Selic se encontra em 11,25%.

Por fim, o dólar não viu mudanças nesta semana. Assim, as projeções continuam para US$ 4,93, US$ 5,00 e US$ 5,04, respectivamente em 2024, 2025 e 2026.

Pouco depois que o boletim foi divulgado, saiu também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação. E ele apontou 0,78% em fevereiro e ficou 0,47 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,31%).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,09% e, em 12 meses, de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,76%.

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