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Fluminense repudia vídeo homofóbico de vascaíno e prega “diversidade”

Clube critica gravação em que Fellipe Bastos comemora título da Taça Guanabara com ofensas a homossexuais

atualizado

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ANDRé MELO ANDRADE/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO
VASCO E FLUMINENSE REALIZAM JOGO VÁLIDO PELA FINAL DA TAÇA GUANABARA DE 2019, NO ESTÁDIO DO MARACANÃ, ZONA NORTE DO RIO, NESTE DOMINGO (17)
1 de 1 VASCO E FLUMINENSE REALIZAM JOGO VÁLIDO PELA FINAL DA TAÇA GUANABARA DE 2019, NO ESTÁDIO DO MARACANÃ, ZONA NORTE DO RIO, NESTE DOMINGO (17) - Foto: ANDRé MELO ANDRADE/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO

O Fluminense publicou nota oficial nesta segunda-feira (18/2) para repudiar a provocação de cunho homofóbico de um jogador do Vasco. Após a conquista da Taça Guanabara, neste domingo (17/2), com a vitória por 1 a 0 no Maracanã, o volante alvinegro Fellipe Bastos gravou um vídeo com provocações ao time tricolor, que rebateu o material com um manifesto contra a homofobia.

Reserva do Vasco, Bastos foi à cerimônia de premiação e gravou um vídeo ao lado de um funcionário do clube em que xingou o Fluminense. “Série C do c… Vai tomar no c… Time de v…Time de v…”, cantou o jogador. O material se espalhou rapidamente pelas redes sociais e levou a diretoria do Fluminense a divulgar na manhã desta segunda-feira uma nota.

O clube tricolor afirmou que a manifestação do jogador diminui a vitória vascaína e cobrou respeito à população LGBT do Brasil. “Sexualidade é diversidade. A intolerância não pode ter mais espaço na nossa sociedade. O Fluminense é um #TimeDeTodos, como todo clube deveria ser. E lamenta que alguns ainda deem lugar para o preconceito”, escreveu.

A final da Taça Guanabara foi marcada por confusões entre as duas diretorias. A divisão de setores no Maracanã causou briga nos bastidores e indefinição para a torcida. Com bastante confusão do lado de fora do estádio, os torcedores só puderam entrar no local com cerca de 30 minutos do primeiro tempo.

Íntegra da nota do clube:
O Fluminense entende que uma vitória seguida de homofobia é uma derrota para o esporte. Para a sociedade. E o país onde mais se assassina LGBTs no mundo não pode deixar uma demonstração tão clara de preconceito morrer. Por respeito. Por justiça. Por humanidade. O Fluminense, assim como todo clube de futebol, é feito de homens e mulheres de várias cores, condições sociais, sexualidades. E tem muito orgulho de cada um de seus torcedores. Por isso faz questão de afirmar, quantas vezes for necessária, que é um #timedetodos.

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