metropoles.com

Flávio Bolsonaro diz que associação entre o pai e Marielle é “escrota”

Flávio Bolsonaro afirmou que conviveu com Marielle Franco na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro “de forma respeitosa”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
flavio bolsonaro
1 de 1 flavio bolsonaro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou de “escrota” a associação entre o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e a vereadora e ativista Marielle Franco, executada a tiros no Rio de Janeiro em 2018.

A declaração foi dada horas após busca e apreensão na casa do ex-vereador Marcello Moraes Siciliano, do Rio de Janeiro, em investigação da Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento no esquema que supostamente fraudou dados do Ministério da Saúde para adulterar o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Siciliano foi investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suposta participação na morte de Marielle. De acordo com as investigações da PF na operação desta terça, o ex-vereador foi citado em mensagens enviadas por Ailton Gonçalves Moraes Barros, major do Exército, ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

12 imagens
Homens da Polícia Federal
Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF
Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro
Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19
1 de 12

Homens da Polícia Federal na operação que apreendeu celular de Bolsonaro em maio

Breno Esaki/Metrópoles
2 de 12

Homens da Polícia Federal

Breno Esaki/Metrópoles
3 de 12

Movimentação na frente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
4 de 12

Operação da PF

Breno Esaki/Metrópoles
5 de 12

Movimentação na rua do ex-presidente Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
6 de 12

Operação da PF tem como alvo adulteração em cartões de vacina da Covid-19

Breno Esaki/Metrópoles
7 de 12

Agentes da PF na casa de Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
8 de 12

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles
9 de 12

Polícia Federal, nesta quarta-feira, faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid

Breno Esaki/Metrópoles
10 de 12

Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar a busca e apreensão na casa do ex-presidente

Breno Esaki/Metrópoles
11 de 12

Bolsonaro é investigado na Operação Venire, que investiga associação criminosa acusada de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19

Breno Esaki/Metrópoles
12 de 12

A PF também prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles

Nas menssagens, Ailton teria dito a Cid que sabia quem é o mandante da morte de Marielle Franco, e que haviam tentado incriminar Siciliano no caso. Cid também foi preso na operação desta quarta.

Em discurso no plenário do Senado nesta quarta, Flávio Bolsonaro chamou de “escrota” a associação entre a família Bolsonaro e a morte de Marielle Franco.

“Essa tentativa de esculachar o presidente foi autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na mesma operação, foi alvo um ex-vereador que, há um tempo atrás, era acusado de participar do grupo que mandou matar Marielle. Qual é a intenção? Pelo o que eu saiba, essa pessoa nem está mais no inquérito porque não tinha nada. A intenção é tentar, mais uma vez, vincular Bolsonaro ao assassinato de Marielle?”, questionou.

Depois, o senador afirmou que conviveu com Marielle Franco na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro “de forma respeitosa”. Ele avaliou que a investigação de envolvidos no assassinato da vereadora no mesmo inquérito que apura o caso de Bolonaro é “escrota”.

“Essa narrativa criminosa, de mais uma vez tentar envolver Bolsonaro a esse assunto, desculpa a palavra, é escrota. Isso é muito escroto. Até onde vai o nível de perseguição de algumas pessoas contra o presidente Bolsonaro?”, perguntou.

Operação contra Bolsonaro

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (3/5), o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro. O mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do político em um condomínio do Jardim Botânico, a 13 km do centro de Brasília. Bolsonaro não forneceu a senha do celular.

A medida ocorreu no âmbito da Operação Venire, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

No total, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos. Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

Outros dois presos são Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no final de 2022.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?