metropoles.com

Flávio Bolsonaro compara prisões de vândalos do 8/1 ao holocausto

O senador Flávio Bolsonaro participou de sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que ouve general Heleno

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Senado Federal
Foto colorida do senador Flávio Bolsonaro sentado, de terno e gravata no auditório do Senado - metrópoles
1 de 1 Foto colorida do senador Flávio Bolsonaro sentado, de terno e gravata no auditório do Senado - metrópoles - Foto: Divulgação/Senado Federal

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro no Congresso Nacional ouve, nesta terça-feira (26/9), o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro (PL).

Durante sua fala, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comparou os manifestantes que foram presos por participar dos atos antidemocráticos que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro, ao holocausto. “As prisões foram feitas nos moldes nazistas”, alegou.

“Vamos caminhando que vocês vão entrar em um trem e vão fugir do regime nazista”, começou o senador. “Enquanto estavam lá, eram ligadas as câmaras de gás, e as pessoas morriam aos milhares. Muito parecido com o que aconteceu aqui nas prisões de 8 e 9 de janeiro. ‘Vamos aqui, vamos te colocar num ônibus para a Rodoviária para você voltar para sua casa.’ E o destino foi o presídio”, argumentou.

Veja o momento:

General Heleno

O militar teve depoimento iniciado por volta das 10h10 desta terça. Ao chegar, Heleno foi aplaudido por diversos parlamentares da oposição.

Heleno teceu comentários sobre a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, à Polícia Federal, em que ele disse ter participado da tal reunião. Segundo o general, ajudantes de ordens não participavam de encontros do tipo. “Cid não participava de reuniões. Ele era ajudante de ordens. Isso é fantasia.”

Apesar de ter o direito de não falar, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Heleno respondeu às perguntas feitas pela relatora Eliziane Gama (PSD-MA). Em uma delas, ele negou conhecer a suposta “minuta do golpe”, que teria sido produzida para o ex-presidente Jair Bolsonaro e apresentada em uma reunião com as Forças Armadas.

“Nunca nem ouvi falar. O presidente da República disse várias vezes, na minha presença, que ele jogaria dentro das quatro linhas, e eu não tive intenção, em nenhum momento, de fazer o presidente sair das quatro linhas”, afirmou.

O militar também disse que nunca foi aos acampamentos golpistas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Em seu discurso inicial, ele citou uma reportagem que o acusou de ter “DNA bolsonarista”. Em oitiva à CPMI, ele negou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?