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Fisco: parte da arrecadação do RS perdida em maio pode ser recuperada

Em maio de 2024, a arrecadação total das receitas federais do Rio Grande do Sul registrou perda de R$ 4,4 bilhões, segundo a Receita Federal

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A Receita Federal informou, nesta terça-feira (25/6), que parte da arrecadação do Rio Grande do Sul perdida em maio pode ser recuperada “após o término do prazo de diferimento”.

O Fisco divulgou o resultado da arrecadação federal de maio de 2024. De acordo com o documento, o órgão estima que o Rio Grande do Sul teve perda de R$ 4,4 bilhões na arrecadação de maio.

Mesmo com a expectativa de recuperar parte desses tributos de maio, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, auditor fiscal Claudemir Malaquias, afirmou que outra parte, “certamente, não virá em razão da interrupção ou da perda de receitas decorrentes da atividade que foi obstruída pelo efeito da calamidade”.

Participam de entrevista coletiva para comentar os resultados da arrecadação de maio de 2024 o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal; auditor fiscal Claudemir Malaquias; e o coordenador de previsão e análise, auditor fiscal Marcelo Gomide.

A arrecadação de maio de 2024

Conforme o relatório, a arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 202,9 bilhões em maio deste ano. O resultado representa um acréscimo real, ou seja, descontada a inflação, de 10,46% em relação a maio de 2023, quando atingiu R$ 183,7 bilhões.

Esse ainda foi o maior valor arrecadado para meses de maio em 30 anos, desde o início da série histórica, que começou em 1995, de acordo com o Fisco.

No período acumulado de janeiro a maio de 2024, a arrecadação das receitas federais também alcançou o valor recorde de R$ 1,099 trilhões — o que representa um acréscimo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8,72% sobre o mesmo período do ano anterior.

De acordo com a Receita, o aumento pode ser explicado por fatores macroeconômicos, como o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação dos fundos exclusivos (os chamados “offshores“) e a calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul.

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