Fiscalização interdita rave clandestina e festa com 1,5 mil pessoas em SP
Vigilância Sanitária, em conjunto com Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana, fechou bares, boates e eventos no estado
atualizado
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São Paulo – Em balanço parcial, a Vigilância Sanitária informou que interditou, no estado de São Paulo, neste fim de semana de fase vermelha (com mais restrições), bares, boates e eventos que, somados, apresentaram mais de 2.900 pessoas aglomeradas. Este número tende a crescer com a somatória de todas as fiscalizações, que será divulgada na segunda-feira (28/12).
Fiscalização na capital
Fiscais flagraram na madrugada de sábado (26/12) uma festa com cerca de 1,5 mil pessoas no bairro do Butantan, no centro-sul da capital. Segundo a fiscalização, uma boate tinha muitos veículos estacionados ao redor, mas aparentava estar fechada e em silêncio.
Quando os fiscais entraram no estabelecimento, encontraram um local quente, abafado por lonas, com a saída de emergência bloqueada —para evitar o vazamento de ruídos—, sem ventilação e, com frequentadores sem máscara e sem camisa.
Outro bar, em Campo Belo, na zona sul, também foi interditado após a fiscalização verificar uma aglomeração de cerca de 500 pessoas.
Ainda na tarde de sábado, a Vigilância Sanitária, em conjunto com a Polícia Militar de São Paulo, fechou um bar em Santana, na região norte. O local promovia uma feijoada com um show de pagode, em ambiente fechado, com cerca de 150 pessoas presentes.
Fiscalização no interior e nas praias
Em Ribeirão Preto, distante 289 km da capital, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Vigilância Sanitária interditaram uma rave clandestina chamada “Epidemia Trance”. Cerca de 500 pessoas já estavam no local, o evento ainda esperava receber outras mil.
Também foram fechados bares em Americana, Guarulhos e Santo André. Em Americana, região metropolitana de Campinas, foi interditada uma festa com 250 pessoas.
“Na fase vermelha, apenas os estabelecimentos essenciais podem funcionar. Os bares não poderiam estar abertos e, pelo descumprimento, receberam um auto de infração que identifica as irregularidades cometidas”, afirmou Elaine Damico, coordenadora de fiscalização da Vigilância Sanitária estadual.
Todos os estabelecimentos foram autuados por funcionar em data não permitida pelo Plano São Paulo, com multa de até R$ 276 mil, acumulando cobranças de R$ 5 mil por permitirem aglomeração e a presença de pessoas sem máscaras.