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Fiocruz vê país no “maior colapso sanitário e hospitalar da história”

Os pesquisadores da instituição defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição

atualizado

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1 de 1 fiocruz - Foto: Divulgação/Fiocruz

A Fiocruz divulgou, nesta terça-feira (16/3), mais uma edição do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19.  Desta vez a análise chamou atenção para os indicadores, que apontam uma situação extremamente crítica em todo o país. De acordo com os pesquisadores que realizam a análise, “trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”.

O monitoramento divulgado pela instituição ainda aponta que 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%.

Os dados também mostram que 15 estados estão com taxas de ocupação de UTIs iguais ou superiores a 90%; entre as capitais, 25 estão com taxas de ocupação das UTIs superiores a 80%; delas, 19 têm a taxa acima de 90%.

A Fiocruz ainda aponta que as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%.

A nota também diz que a fim de evitar que o número de casos e mortes se alastrem ainda mais pelo país, assim como diminuir às taxas de ocupação de leitos, “os pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais”.

Eles enfatizam também a necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da vacinação.

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
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Fundação foi uma das principais produtoras de vacinas da Covid no Brasil

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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