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Fiocruz: casos e mortes por Covid têm queda, mas pandemia não acabou

Segundo a organização, houve queda de 36% nos indicadores da intensidade de transmissão da Covid no país, em comparação a duas semanas

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Movimentação na rua 25 de Março fase vermelha em SP - Pessoas circulando nas ruas - Pandemia - Covid-19
1 de 1 Movimentação na rua 25 de Março fase vermelha em SP - Pessoas circulando nas ruas - Pandemia - Covid-19 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Dados coletados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre os dias 10 e 23 de abril apontam manutenção de queda de casos, internações e óbitos por Covid-19 no Brasil. As informações constam no novo Boletim do Observatório Covid, divulgado nesta sexta-feira (29/4).

Segundo a organização, houve queda de 36% nos indicadores da intensidade de transmissão da Covid no país, em comparação às duas semanas anteriores, entre 27 de março e 9 de abril.

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Segundo o Ministério da Saúde, para se proteger contra a doença, é necessário inserir na rotina cuidados básicos essenciais e continuar a evitar aglomerações
Além disso, a principal recomendação é estar com o ciclo vacinal completo. Caso ainda não tenha tomado alguma dose, por algum motivo, basta verificar o calendário de vacinação do seu estado e se encaminhar ao posto de saúde mais próximo para receber o imunizante
Apesar de a vacina não impedir que você se infecte, embora diminua a probabilidade de que isso aconteça, ela impedirá que você desenvolva quadro mais grave que possa evoluir para óbito
A preferência por espaços ventilados também ajuda a conter a propagação do vírus, uma vez que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, permanece suspenso no ar em pequenas gotículas respiratórias
A utilização do álcool 70% também é indispensável. Por isso, tenha sempre um recipiente com o produto perto de você
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Apesar da flexibilização das regras para impedir a proliferação da Covid-19 e da queda de casos registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação

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Segundo o Ministério da Saúde, para se proteger contra a doença, é necessário inserir na rotina cuidados básicos essenciais e continuar a evitar aglomerações

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Além disso, a principal recomendação é estar com o ciclo vacinal completo. Caso ainda não tenha tomado alguma dose, por algum motivo, basta verificar o calendário de vacinação do seu estado e se encaminhar ao posto de saúde mais próximo para receber o imunizante

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Apesar de a vacina não impedir que você se infecte, embora diminua a probabilidade de que isso aconteça, ela impedirá que você desenvolva quadro mais grave que possa evoluir para óbito

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A preferência por espaços ventilados também ajuda a conter a propagação do vírus, uma vez que o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, permanece suspenso no ar em pequenas gotículas respiratórias

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A utilização do álcool 70% também é indispensável. Por isso, tenha sempre um recipiente com o produto perto de você

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Também é importante evitar dividir objetos pessoais com outras pessoas, pois, segundo especialistas, há risco de contrair o vírus ao utilizar utensílios compartilhados, como batom e talheres, por exemplo. Caso seja imprescindível fazer a divisão, realize limpeza do objeto com água e sabão ou desinfetando com álcool 70%

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Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o uso correto da máscara também é importante. Ter máscaras extras e guardar a que está utilizando em saco plástico após trocá-la é essencial

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Caso vá viajar, além de ter tomado todas as doses do imunizante e levar consigo o cartão de vacinação, a Fiocruz recomenda a realização de teste 2 ou 3 dias antes do passeio

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Para se proteger durante percurso em metrô, ônibus ou avião, mantenha as mãos higienizadas com água e sabão, quando possível, ou utilize álcool em gel. Não esqueça da máscara com boa vedação. A PFF2 é a mais indicada

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Caso apresente algum sintoma da Covid-19, tenha tido contato nos últimos 14 dias com alguém infectado ou em caso de diagnóstico positivo, não encontre outras pessoas. Fique em casa e cuide-se! Essa atitude é importante para garantir a saúde de todos

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A publicação desta sexta aponta média de 14 mil casos registrados diariamente. O número de óbitos ficou em cerca de 100 mortes por dia, valor próximo aos do início da primeira onda da Covid, em abril de 2020.

Além disso, segundo a Fiocruz, houve queda de 43% no índice de mortalidade pela doença em relação às duas semanas anteriores.

Não houve tendência significativa de alta nos casos em nenhum estado brasileiro. Além disso, somente duas unidades federativas apresentaram tendência de alta na mortalidade: Amazonas e Paraíba.

O boletim também aponta que houve redução na positividade de testes de Covid — mesmo com dificuldade de acesso aos exames em alguns municípios.

“Ao longo de 2021 esse valor vinha caindo, de 30% para cerca de 7%. Houve um aumento acentuado na positividade de testes nas primeiras semanas de 2022, durante a terceira onda epidêmica, com predominância da variante Ômicron, chegando a alcançar valores próximos a 50%, e nas duas últimas semanas epidemiológicas estabilizaram em torno de 7%”, consta no documento.

Vacinação

No boletim, a Fiocruz aponta que a redução dos indicadores somente foi possível devido ao avanço da campanha de imunização contra a Covid.

“A ampliação da vacinação, atingindo regiões com baixa cobertura, e doses de reforço em populações mais vulneráveis, podem reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações”, aponta a Fundação.

Catorze unidades federativas têm mais de 80% da população vacinada com a primeira dose, e 17 têm mais de 70% dos habitantes imunizados com as duas aplicações.

São Paulo imunizou 85,9% da população com duas doses e 55% com reforço, liderando o ranking de imunização completa. Por outro lado, estados como Amapá e Roraima têm menos de 65% para a primeira dose, 50% para a segunda e 12% para a terceira.

Pandemia não acabou

Nesta edição do boletim, a Fiocruz listou uma série de recomendações para a transição para que os gestores coordenem as próximas fases da pandemia.

A instituição ressaltou que, mesmo com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) imposta pelo governo federal, a crise ainda não acabou.

Entre as ações, estão medidas de vigilância em saúde, atenção e prevenção, coordenação, informação e comunicação, e atividades de fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

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