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Fiocruz: casos de síndrome respiratória em adultos crescem no país

Segundo o coordenador do Infogripe, o pesquisador Marcelo Gomes, principal suspeita é de que o aumento esteja associado à Covid-19

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Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados nesta quinta-feira (5/5), apontam para possível crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em adultos no Brasil.

A tendência é diferente da registrada nos meses de fevereiro e março, quando houve queda dos casos em adultos e aumento na população infantil.

Segundo o último Boletim Infogripe, com dados de 24 a 30 de abril, 14 das 27 unidades federativas tiveram sinal de crescimento de síndrome na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). As estimativas apontam para 4,7 mil casos, dos quais cerca de 2,3 mil são em crianças de até 4 anos.

O aumento foi notificado no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

“As demais apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. No entanto, Goiás apresenta sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas)”, informou a Fiocruz.

De acordo com o coordenador do Infogripe, o pesquisador Marcelo Gomes, a principal suspeita é de que o aumento esteja associado à Covid-19, que apresenta leve crescimento na positividade de casos leves. No entanto, a situação também pode estar ligada a um possível retorno da Influenza A, o vírus da gripe.

“Os dados laboratoriais associados aos casos de SRAG ainda não nos permitem precisar. As próximas atualizações poderão trazer maior clareza. De qualquer forma, é importante que a rede laboratorial esteja atenta a possibilidade de circulação simultânea desses dois vírus respiratórios, testando para ambos sempre que possível”, explicou o especialista.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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Nas capitais

Os dados também mostram que 11 das 27 capitais do país apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES).

Outras três cidades tiveram sinal de crescimento na tendência de curto prazo: Goiânia (GO), Macapá (AP) e Palmas (TO).

De acordo com o boletim, em todo o ano de 2022, foram notificados 125.712 casos de SRAG no Brasil, sendo 53,2% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Outros 33,4% tiveram resultado negativo, e ao menos 8,351 aguardam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 5,3% são de Influenza A; 0,1% de Influenza B; 6,2% de vírus sincicial respiratório (VSR); e 84,1% de Covid-19.

Entre os dias 24 e 30 de abril, a prevalência de casos positivos foi de 3% para Influenza A; 0,5% para Influenza B; 42,9% para VSR; e 36,6% para Covid.

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