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Fiocruz: 25 capitais estão com taxa de ocupação de UTIs superior a 80%

Somente nesta semana, cinco capitais passaram a integrar a faixa de alerta crítico de ocupação de leitos

atualizado

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paciente de covid na UTI do Hospital Santa Bárbara em goiania
1 de 1 paciente de covid na UTI do Hospital Santa Bárbara em goiania - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Com o avanço da pandemia, 19 estados e o Distrito Federal estão com a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes adultos com Covid-19 maior que 80%, informa boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizado nesta quinta-feira (11/3).

Índices de ocupação superiores a 80% são considerados como situações críticas pelos pesquisadores. Os outros sete estados apresentam alerta médio – desses, seis estão no limite dessa faixa, entre 75% e 80% de ocupação de leitos. Nenhum apresenta alerta baixo (menos que 60%).

O retrato é mais dramático do que o divulgado no último boletim, publicado em 3 de março, o que fez a Fiocruz a classificar a atual situação como “o pior cenário desde o início da pandemia” no país. Os recordes de novos casos e óbitos vêm sendo superados diariamente.

No início deste mês, 19 unidades federativas estavam com a ocupação de leitos de UTI Covid-19 acima de 80%. Ao longo desta semana, São Paulo e Sergipe entraram na faixa crítica, com 80,9% e 82,4%, respectivamente, de terapias intensivas ocupadas, e o Pará baixou para o nível médio.

A Fiocruz volta a chamar a atenção para a gravidade do momento, ao reconhecer a possibilidade limitada de abertura de leitos e sublinhar “a necessidade da adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o uso de máscaras e a ampliação das medidas de distanciamento físico e social”.

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Problema ocorreu em hospitais da rede pública e também na particular
A fila de espera por leitos de UTI da Covid-19 já foi significativa em Goiás
Na fase mais crítica da Covid, em Goiás, pacientes em estado grave chegaram a ser intubados nas enfermarias
Paciente internado em Goiânia
Organização da sala de espera para evitar contato próximo entre as pessoas que chegam com suspeita de Covid-19, no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia
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Paciente com Covid internado em Goiânia

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Problema ocorreu em hospitais da rede pública e também na particular

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A fila de espera por leitos de UTI da Covid-19 já foi significativa em Goiás

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Na fase mais crítica da Covid, em Goiás, pacientes em estado grave chegaram a ser intubados nas enfermarias

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Paciente internado em Goiânia

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Organização da sala de espera para evitar contato próximo entre as pessoas que chegam com suspeita de Covid-19, no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia

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No que concerne às capitais, 25 das 27 estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80% – 16 delas acima de 90% (veja lista abaixo). As duas capitais restantes estão com taxas superiores a 70%: Belém (75%) e Maceió (73%).

  • Porto Velho (100%)
  • Rio Branco (99%)
  • Manaus (87%)
  • Boa Vista (80%)
  • Macapá (90%)
  • Palmas (95%)
  • São Luís (94%)
  • Teresina (98%)
  • Fortaleza (96%)
  • Natal (96%)
  • João Pessoa (87%)
  • Recife (85%)
  • Aracajú (86%)
  • Salvador (85%)
  • Belo Horizonte (85%)
  • Vitória (80%)
  • Rio de Janeiro (93%)
  • São Paulo (82%)
  • Curitiba (96%)
  • Florianópolis (97%)
  • Porto Alegre (102%)
  • Campo Grande (106%)
  • Cuiabá (96%)
  • Goiânia (98%)
  • Brasília (97%)

No último boletim, 20 capitais apresentavam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos de 80% ou mais; cinco tinham taxas maiores do que 70%. Há duas semanas (26 de fevereiro), 17 capitais estavam em nível crítico. Devido à gravidade da situação, os boletins têm sido divulgados semanalmente.

Leia aqui a íntegra do novo boletim.

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