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Fim da emergência em saúde pública requer análise, afirma Queiroga

Segundo ministro, governo deve desobrigar uso de máscaras e exigência de teste negativo de Covid-19 até o fim desta semana

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quarta-feira (30/3), que é preciso realizar “uma série de análises” para decretar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

A ideia do órgão é encarar a crise da Covid-19 como uma endemia, com afrouxamento de medidas restritivas. As primeiras delas devem ser o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras e a retirada da exigência de teste de Covid-19 para turistas vacinados que desejam entrar no Brasil.

Ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Queiroga afirmou que as normas devem ser publicadas até o fim desta semana. Para acabar com a situação de emergência em saúde, no entanto, será preciso realizar mais análises.

“Apesar de ser um ato discricionário do ministro, depende de uma série de análises. A primeira, análise do cenário epidemiológico, que felizmente ruma para um controle maior. A segunda condição é a estrutura do nosso sistema hospitalar, da atenção primária à atenção especializada em saúde. Sobretudo das UTIs, porque os pacientes mais graves têm síndromes respiratórias agudas graves”, ressaltou Queiroga em coletiva de imprensa nesta quarta.

O ministro também disse que o governo aguarda a liberação de medicamentos para tratamento inicial da Covid. Nesta quarta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia o uso do antiviral Paxlovid, fabricado pela Pfizer. O governo federal estuda a compra do medicamento junto à farmacêutica.

“Há novos medicamentos que já são usados em outros países e que já são analisados pela Anvisa. No estrito contexto de aprovação da Anvisa, serão analisados também pelo MS para que se verifique a oportunidade ou não de se incluir esses medicamentos [no rol do Sistema Único de Saúde]”, pontuou.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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O ministro também afirmou que o fim da emergência em saúde afeta uma série de resoluções normativas em várias instâncias do governo federal. Por isso, a medida é analisada com cautela.

“Só na Anvisa, são 70 resoluções normativas em função da emergência sanitária. Aqui no MS são 170. O presidente me pediu prudência. Estamos procurando harmonizar as medidas que já estão sendo tomadas por estados e municípios”, ressaltou.

Até o fim desta semana, o ministério deve publicar novas medidas sobre o uso de máscaras e as regras para entrada de viajantes no Brasil. Na semana que vem, o órgão estuda publicar, em parceria com o Ministério do Trabalho, uma normativa sobre o uso de máscara nas repartições públicas e no trabalho.

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