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Em menos de uma semana, dois casos envolvendo advogados que precisaram levar os filhos para sessões jurídicas chamaram a atenção no Brasil. De um lado, o caso foi visto com bons olhos e a vez do pai antecipada. Do outro, a mãe foi repreendida pelo desembargador. A atuação diferenciada levantou polêmica e opiniões diversas entre especialistas, pais e na internet.
Malu Borges Nunes amamentava e filha durante uma sessão online no Tribunal de Justiça do Amazonas quando teve a atenção chamada por um desembargador por causa do barulho da criança. Ela chegou a solicitar atendimento preferencial para conseguir conciliar com os horários da amamentação, mas teve o pedido negado.
Já Felipe Cavallazzi precisou levar o filho de 1 ano e 10 meses para uma sessão no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Divorciado, era o dia de ficar com o menino e ficou com a criança no colo. Isso chamou a atenção dos ministros que entenderam o caso como prioridade e anteciparam a argumentação do advogado.
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