Filho planejou morte da mãe em GO para ficar com móveis, diz polícia
Polícia Civil de Goiás concluiu que uma vizinha, o filho da vítima e um amigo dele participaram do crime e devem responder por latrocínio
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil de Goiás indiciou por latrocínio três pessoas pela morte de uma idosa de 67 anos na capital goiana. Entre os indiciados está uma vizinha, o próprio filho da vítima e um amigo dele. O corpo da mulher foi encontrado debaixo da cama da casa onde morava, que foi incendiada pelo grupo. O crime ocorreu em outubro do ano passado.
Segundo a investigação, o trio planejou o crime. A vizinha entrou na casa e matou a idosa. Enquanto isso, o filho da vítima e um amigo dele esperavam do lado de fora da residência para dar apoio na fuga. O inquérito concluiu que os três praticaram o crime para roubar os móveis do lugar.
Inicialmente a vizinha teria dito que cometeu o crime para se vingar pelo fato da vítima ter feito um “feitiço” contra ela. No entanto, essa linha foi descartada ao longo das investigações.
Os três suspeitos foram indiciados e presos preventivamente, na quarta-feira (4/5), sete meses depois do crime, praticado no dia 2 de outubro de 2021. De acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório, a mulher admitiu o crime, mas o filho da idosa e o comparsa negaram participação. Eles não tiveram identidade divulgada pela investigação.
Bateu a cabeça
Em depoimento, na delegacia, durante a prisão temporária da mulher, a mulher disse que bateu a cabeça da idosa na parede e que, depois de a vítima cair, bateu mais uma vez no chão, quando ela perdeu a consciência. Segundo a polícia, a autora roubou os bens e voltou à casa, posteriormente, para atear fogo na residência.
De acordo com a investigação, o corpo da idosa foi encontrado totalmente carbonizado debaixo de uma cama. O exame cadavérico indicou que ela morreu antes do incêndio. A polícia informou que a vítima tinha dois filhos, mas morava sozinha.
O trio está preso no Centro de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, região metropolitana. Se condenados, eles podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.
Como os nomes não foram divulgados, o Metrópoles não encontrou contato da defesa dos suspeitos até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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