Filho de Randolfe Rodrigues paga fiança de R$ 3,9 mil e deixa a prisão
Gabriel Marti Cruz Rodrigues foi preso na madrugada no Amapá por desacato e resistência. O filho do senador nega
atualizado
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O filho do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Gabriel Marti Cruz Rodrigues, de 28 anos, preso por desacato à autoridade e resistência, em Macapá, capital do Amapá, deixou a prisão depois de pagar fiança de R$ 3,9 mil. Randolfe é líder do governo Lula no Congresso Nacional.
Gabriel Rodrigues foi preso pela Polícia Militar na madrugada deste sábado (7/10) na Expofeira, uma feira de negócios do Estado. Após ser levado para a delegacia e fichado, o empresário teve a fiança estipulada pelo delegado paga por sua defesa. Ele foi liberado para responder em liberdade.
Motivo da prisão
Segundo o relato à Polícia Civil, obtido pelo Metrópoles, de um policial militar envolvido na ocorrência, o filho do senador desacatou policiais que foram a uma boate dirigida por ele para cobrar o horário de fechamento. Gabriel teria dito que a polícia não teria autoridade para fechar a sua boate, que funcionava no parque de exposições da feira.
“Nenhum policial de merda vai fechar minha boate, vocês não sabem com quem estão falando… A farda de vocês não serve nem de pano de chão na casa do meu cachorro”, teria afirmado Gabriel Rodrigues.
A Polícia Militar destaca que Gabriel estava “extremamente alterado” durante toda a ação e que ele resistiu à prisão.
Outro lado
Procurado pelo Metrópoles, a defesa de Gabriel Marti negou que ele tenha desacatado ou resistido aos policiais militares.
De acordo com o filho do senador, os policiais é que teriam começado a abordagem de forma truculenta e com ameaças.
“Tu pensa que teu pai, aquele merda, vai fazer alguma coisa? O soco que eu te dou aqui, ninguém tira”, teriam falado os policiais durante a ocorrência, segundo Gabriel Marti.
A defesa de Gabriel registrou um boletim de ocorrência contra os policiais, considerando que o procedimento foi ilegal, com abuso de autoridade, ameaça e agressão física.
No boletim também são narradas ofensas homofóbicas e ameaças físicas com uso de arma atribuídas aos policiais.