Filha de Belo diz que entrou em quadrilha porque precisava de dinheiro
Isadora Almimin Vieira tem 21 anos e foi presa no dia 11 de novembro por integrar grupo que fraudava contas bancárias no Rio de Janeiro
atualizado
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Filha do cantor Belo, Isadora Almimin Vieira, presa por integrar uma quadrilha especializada em fraudes bancárias no Rio de Janeiro, afirmou à polícia que aceitou trabalhar no esquema porque estava precisando de dinheiro. No entanto, ela diz que não sabia o que o grupo criminoso fazia com as vítimas.
Isadora tem 21 anos e foi presa com outras 11 mulheres no dia 11 de novembro. A quadrilha era ligada ao tráfico de drogas do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e aplicava o “golpe do motoboy”.
As mulheres passavam-se por atendentes de banco e incentivavam as vítimas a compartilharem os dados bancários com elas, por telefone. Depois, um outro integrante do grupo passava-se por motoboy do banco e ia até a casa da vítima coletar o cartão.
Em depoimento aos policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Isadora disse que aceitou o trabalho no esquema porque estava precisando de dinheiro.
A função dela era coletar dados e fazer anotações sobre pessoas. Ela afirma que não chegou a conversar com nenhuma vítima, apenas anotava nomes que estavam catalogadas em um computador do grupo criminoso. As informações são do Jornal Extra.
Isadora ainda disse que não sabia o que seria feito com os dados coletados, “mas achava que era uma coisa ilegal” e que “as pessoas seriam ressarcidas por alguma instituição financeira”.
Ela estava na quadrilha há cerca de um mês e recebeu R$ 600 como ajuda de custo para integrar o grupo. Ela está presa no Rio de Janeiro. O bando foi autuado por organização criminosa.
Em entrevista ao jornal O Globo, na época da prisão, o Belo disse estar surpreso com a prisão de Isadora, que estuda odontologia.
“Falei com ela semana passada por telefone e ainda perguntei de tudo, da faculdade e tal. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste e quero ser respeitado neste momento”, afirmou