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Filha avisou indiciado pela PF que tomaria vacina: “Não falsifica pfv”

Em diálogo obtido pela PF, ela implora ao pai, secretário de Duque de Caxias e indiciado, para que ele não fraude dados do cartão de vacina

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Imagem colorida mostra João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Duque de Caxias e indiciado pela PF por suposto esquema de falsificação de cartões de vacina - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Duque de Caxias e indiciado pela PF por suposto esquema de falsificação de cartões de vacina - Metrópoles - Foto: LinkedIn/Reprodução

A Polícia Federal (PF) teve acesso a um diálogo em que a filha de João Carlos de Sousa Brecha, então secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), pede que seu pai não falsifique os dados a respeito da sua segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Brecha faz parte dos indiciados pela PF no inquérito que investiga fraudes em cartões de vacinação, com a inserção de dados falsos sobre a imunização contra o coronavírus.

Em 13 de junho de 2022, a filha do investigado informou aos participantes do grupo “Grupo CSVP”, no aplicativo WhatsApp, que havia recebido a primeira dose do imunizante contra a Covid-19, segundo o relatório da PF.

Em outra conversa, agora de 19 de outubro de 2022, a menina diz ao pai: “Eu vou tomar a vacina do covid segunda dose segunda não falsifica pfv [sic]”. Em resposta, o secretário municipal escreveu: “Ta bom meu amor. Vc é mto corajosa [sic]”.

Confira o bate-papo entre pai e filha:

Imagem colorida de diálogo sobre fraude de cartão de vacina - Metrópoles

Os indiciados pela PF

Além de Brecha, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid e outras 14 pessoas foram acusadas pela corporação. Assim, a Polícia Federal acredita ter provas suficientes para indiciar o grupo no inquérito que investiga as fraudes nos sistemas do Ministério da Saúde.

Agora, esse processo será analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), que decide se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso.

De acordo com o relatório da PF, o modus operandi da fraude dos documentos nos sistemas do Ministério da Saúde ocorreram da seguinte forma: Cid enviava o pedido de inserção dos dados falsos a Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército, que encaminhava as informações ao secretário municipal de Duque de Caxias; este, por sua vez, realizava as inserções dos dados fraudados no Sistema SI-PNI.

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