FGTS: saque-aniversário pode movimentar até R$ 150 bilhões em crédito
O número aparece na exposição de motivos da Medida Provisória (MP), enviada ao Senado Federal
atualizado
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Retiradas de saldo da categoria saque-aniversário do FGTS poderão movimentar até R$ 150 bilhões em créditos em dois anos, segundo o ministério da Economia. O número aparece na exposição de motivos que acompanha a Medida Provisória (MP), enviada ao Congresso Nacional nessa quinta-feira (25/07/2019).
O saque anual permite o uso dos recursos como forma de empréstimo ao trabalhador. De acordo com a pasta, o valor se refere ao “consignado” disposto com a nova modalidade. “Não é o saque em si, mas o potencial estimado de crédito lastreado em depósitos de FGTS que se forma com a criação da sistemática de saque-aniversário”, informou a assessoria de imprensa, por meio de nota.
A partir do momento que o trabalhador optar pelo saque-aniversário, ele poderá fazer os empréstimos desde que ofereça como forma de garantia valores de saques futuros, similar à restituição do Imposto de Renda. Assim que a liberação for aprovada, o crédito cai automaticamente no banco. Caso o trabalhador queira abandonar a categoria, precisa esperar dois anos para voltar à modalidade tradicional, chamada de “saque rescisão”.
Segundo a Medida Provisória que libera as retiradas, trabalhadores que tiverem saldo acima de R$ 2o mil no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão sacar 5% do total a cada ano, além de um valor fixo de R$ 2,9 mil. Dessa forma, os valores de retirada vão variar com o saldo total do beneficiário. Já aqueles que tiverem saldo de até R$ 500 poderão sacar 50% do total anualmente.