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FGTS: qual será o impacto a trabalhadores do repasse de lucro recorde

Ainda será decidida a divisão de lucro recorde do FGTS em 2023 a trabalhadores. Valor vai render na conta ou ser sacado, em hipóteses legais

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1 de 1 Imagem colorida de FGTS - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Dentro de três semanas, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) irá definir a distribuição do lucro líquido do fundo apurado em 2023 para os trabalhadores. A próxima reunião do conselho será realizada na primeira terça-feira de agosto (6/8).

Esse repasse, feito pela Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS, deverá ser iniciado logo após a formalização da decisão e concluído até o dia 31 do próximo mês.

Nessa terça-feira (16/7), o conselho aprovou o relatório de prestação de contas do ano passado, que registra o maior lucro líquido da história do fundo, de R$ 23,4 bilhões. Para comparação, em 2022, o ganho foi de R$ 12,7 bilhões. Com esse recorde, o valor a ser repassado aos trabalhadores que contribuem para o fundo também deverá ser maior.

Os valores vão cair nas contas de FGTS dos trabalhadores, sendo incorporados a seus saldos, o que não significa que eles terão acesso imediato ao dinheiro. As regras de saque não são modificadas com a distribuição de lucros.

Continuam valendo, portanto, as hipóteses atuais. É possível sacar o FGTS em situações como:

Todos aqueles que tiverem contas ativas ou inativas vinculadas ao FGTS em 2023 irão receber os lucros. No ano passado, eram 82 milhões de pessoas.

A quantia depositada em cada conta é variável e deverá ser proporcional ao saldo em conta no dia 31 de dezembro de 2023.

O Conselho Curador do FGTS é um colegiado tripartite composto ​por entidades representativas dos trabalhadores, dos empregadores e representantes do governo federal, sendo presidido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. A composição engloba seis representantes do governo e seis representantes da sociedade.

Novo cálculo

Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a proposta do governo federal para que a remuneração do FGTS não seja menor que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país e é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até então, o FGTS era corrigido pela Taxa Referencial (TR) – usada para algumas aplicações financeiras – mais 3%. Seguindo essa fórmula, às vezes, a correção ficava abaixo da inflação.

Com a recente decisão do Supremo, a correção, no mínimo, pela inflação já valerá para a distribuição do lucro bilionário do FGTS em agosto deste ano.

Veja como consultar o saldo do FGTS:

  • Por meio do aplicativo FGTS;
  • No site da Caixa (fgts.caixa.gov.br);
  • No Internet Banking Caixa, para os clientes do banco; e
  • Pelos telefones 3004-1104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-726-0104 (demais regiões).

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