Fenae quer solução para Minha Casa Minha Vida e auxílio emergencial
Outra crítica levantada pela Federação é a posição do governo de não estender prazo para solicitação do auxílio de R$ 600
atualizado
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A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a União Nacional por Moradia Popular (UNPM) divulgaram uma nota nesta sexta-feira (3/7) pedindo a explicação do governo sobre um anúncio da Caixa Econômica Federal, que divulgou para os beneficiários, em maio, um prazo de 120 dias de pausa o pagamento de financiamentos habitacionais, devido à crise do coronavírus. “No entanto, este benefício não foi concedido às famílias integrantes da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, potencialmente as mais afetadas pela crise”, diz a nota.
O presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, afirma que muitos desse beneficiários do programa tiveram que interromper o trabalho e mal têm condições de se manter.
“Provavelmente são também os brasileiros que mais dependem do auxílio emergencial (de R$ 600) para levarem comida para casa e ainda correm o risco de ficar sem moradia. É um absurdo o governo tratá-los dessa maneira”, reclama.
A UNPM afirma que há mais de três meses reivindica a suspensão do pagamento das prestações habitaciionais também para a faixa 1. “O governo não se posicionou e não responde às solicitações do movimento”, diz a nota.
Solicitação do auxílio emergencial
Outro crítica levantada pela Fenae é a posição do governo de não estender prazo para solicitação do auxílio emergencial de R$ 600. A federação ressalta que, embora o auxílio tenha sido prorrogado por mais dois meses, o governo não estendeu o cadastramento ao benefício, cujo prazo terminou nessa quinta-feira (2/7).
“Assim como foi prorrogado o pagamento do benefício, defendemos que também seja prorrogado o cadastramento. O desemprego vai subir, a crise não vai acabar tão cedo e a população precisa desse dinheiro para poder sobreviver”, ressalta o presidente da Fenae.