Feirão Limpa Nome termina nesta sexta; saiba como renegociar dívida
O feirão do Serasa termina nesta sexta (31/3), com descontos de até 99%. Estão aptos a participar pessoas negativadas e com contas atrasadas
atualizado
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O mutirão nacional de renegociação de dívidas do Serasa, o Feirão Limpa Nome, termina nesta sexta-feira (31/3). Para renegociar suas dívidas, basta acessar o portal do Serasa.
Estão aptos a participar do feirão pessoas que estiverem negativadas e com contas em atraso registradas no Serasa. O feirão oferece descontos que podem chegar a até 99% no valor dos débitos.
De 365 milhões das ofertas de negociação, 30% podem ser quitadas por até R$ 100. Essa edição do Feirão Limpa Nome conta com o número recorde de 425 empresas. A expectativa é de que sejam quitados mais de 7,7 milhões em dívidas.
Durante o feirão, é possível quitar dívidas relacionadas a cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, cheque especial, contas de telefone, contas de água e luz, aluguel, mensalidades escolares, planos de saúde e multas de trânsito.
Consequências de inadimplência financeira
As consequências para aqueles que não quitaram compromissos financeiros no Brasil podem ser graves e variadas, dependendo do tipo de dívida e da situação do devedor. O advogado Victor Graça, do escritório Pessoa & Pessoa Advogados, listou algumas das punições, confira:
- Inclusão nos órgãos de proteção ao crédito: se a pessoa não pagar uma dívida, ela pode ser incluída em cadastros de inadimplentes, como o Serasa e o SPC. Isso pode dificultar a obtenção de crédito no futuro, já que muitas empresas consultam esses cadastros antes de conceder empréstimos ou financiamentos.
- Protesto e ação judicial: o credor pode protestar a dívida em cartório ou ajuizar uma ação judicial para tentar recuperar o valor devido. Além de aumentar o valor da dívida com juros e correção monetária, a pessoa pode ser obrigada a pagar custas judiciais e honorários advocatícios.
- Perda de bens: o credor pode solicitar a penhora de bens da pessoa, como imóveis, carros e outros bens de valor, para quitar a dívida. Essa medida apenas é adotada após uma ordem judicial.
- Restrições de acesso a serviços: a pessoa pode ter o acesso a serviços básicos restritos, como água, energia elétrica e telefone, caso haja dívidas em atraso com as empresas responsáveis.
- Restrições ao crédito: além da dificuldade em obter crédito, a pessoa pode ter restrições ao acesso a cartões de crédito, cheques especiais e outras formas de pagamento a prazo.