Federação dos policiais federais diz que atos terroristas são inadmissíveis
Presidente da entidade, Marcus Firme dos Reis disse que os policiais federais continuarão cumprindo suas funções constitucionais
atualizado
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A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) repudiou os atos de vandalismo contra prédios as sedes dos Três Poderes ocorridos neste domingo (8/1), em Brasília (DF).
A Fenapef afirma que o respeito à democracia e ao Estado de Direito são “pressupostos inarredáveis de uma sociedade harmônica e pacífica”.
“Não se pode admitir quaisquer tipos de manifestações violentas e muito menos desrespeito à ordem e à democracia”, diz o texto.
A Federação afirma que “os policiais federais seguirão cumprindo suas funções constitucionais, com profissionalismo e respeito às leis vigentes, esperando que a normalidade retorne o mais breve possível”.
O Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo, filiado à Fenapef, também se manifestou. “Não existe qualquer justificativa plausível para atos dessa natureza. A ordem e o respeito à democracia e ao Estado de Direito são imprescindíveis para uma sociedade justa e pacífica”, afirmou a presidente da entidade Susanna do Val Moore
“Os policiais federais seguirão firmes em sua missão, com profissionalismo e em cumprimento às leis e à Constituição Federal do Brasil”, conclui o texto do sindicato.
Mais cedo, a A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) se pronunciou pedindo a investigação dos atos antidemocráticos. “As autoridades públicas precisam atuar de forma firme e célere para restabelecer a ordem e liberar as sedes dos Poderes da República”, divulgou a associação.
Congresso, Planalto e STF invadidos
Aos gritos de “faxina geral” e “Lula ladrão”, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória do presidente petista nas eleições 2022.
Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República. O alvo seguinte foi o prédio do STF.
Diante dos atos de vandalismo e destruição das sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, o presidente Lula (PT) assinou um decreto de intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Assista ao vídeo do quebra-quebra: