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“Fede que dói”: cangambá “ataca” veterinária na hora do resgate; vídeo

Moradora de Goiânia se deparou com bicho dentro do sofá e teve que pedir ajuda para prefeitura, mas na hora do resgate foram surpreendidos

atualizado

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cangamba resgate veterinaria fedor goiania goias
1 de 1 cangamba resgate veterinaria fedor goiania goias - Foto: @isabelasaddi

Goiânia – Um cangambá mudou a rotina de uma família do Setor Abaporu, na capital de Goiás, na tarde desta segunda-feira (18/4). O bicho foi parar dentro de um sofá e a moradora teve que acionar a prefeitura. Acontece que, na hora do resgate, o animal soltou um líquido muito malcheiroso usado para defesa e “infectou” a equipe.

O cangambá é o “Conepatus semistriatus”, um bichinho fofo que até se parece com o gambá, mas diferente dos gambás, eles não são marsupiais, que é quando carrega o filhote na bolsa.

“Eles usam o jato fétido como método de defesa”, explicou ao Metrópoles a gerente de fauna da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) de Goiânia, Isabela Saddi.

O resgate

Foi essa profissional que foi resgatar o cangambá e acabou atingida pelo líquido. Ela contou que a equipe virou o sofá e que ela laçou o bicho com um cambão, que é uma haste com laço da ponta.

“Quando pulou para fora, ele virou o bumbumzinho. Ele mira exatamente no nosso rosto”, relatou a veterinária, rindo da situação.

O líquido é lançado da região perianal do animal e é usado para espantar predadores, segundo Isabela.

“Fede que chega dói”, comparou.

Veja o vídeo:

A gerente da Amma avaliou que o animal entrou no sofá porque achou que fosse uma toca e se sentiu protegido. A capital goiana tem muita fauna por ter muito verde preservado, explicou.

Fedor que dói

Já sobre o cheiro do bicho, ela disse que não conseguiu se livrar do odor mesmo após vários banhos, inclusive com extrato de tomate.

Na hora do resgate, ela contou que teve vontade até de vomitar. O cheiro, de difícil explicação, é uma mistura de borracha queimada podre com café.

Isabela orienta que o morador que encontrar esse tipo de animal, não deve manter contato físico, pois ele é selvagem e reage por instinto. “Tem que sempre procurar ajuda profissional”. O número para orientação e resgate da Amma é 161.

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