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Fazenda não tem posição fechada sobre parcelado sem juros, diz Dario

Ministério da Fazenda ainda estuda propostas para limitar o parcelado sem juros. Banco Central propôs limitação a 12 prestações

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1 de 1 imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib governo bets - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta terça-feira (17/10), que a pasta ainda não tem uma “posição fechada” sobre o parcelado sem juros. Ele ressaltou que o ministério tem acompanhado o tema, neste momento, “a média distância” e se disse “otimista” com uma solução futura para a questão.

BC propõe limite de 12 prestações para parcelado sem juros no cartão

“A Fazenda não tem uma posição fechada, a não ser que é um tema importante para ser debatido”, afirmou o número dois do ministro Fernando Haddad em conversa com jornalistas durante evento da Zetta, associação fundada pelo Nubank e Mercado Pago, sobre o futuro dos meios de pagamento.

Na segunda (16/10), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, se reuniu com representantes de bancos e empresas dos setores de pagamentos e varejo para discutir uma proposta para limitar a 12 prestações o parcelado sem juros.

Segundo fontes que participaram da reunião, o presidente da autoridade monetária ressaltou que ainda não há consenso e pediu para todos os atores envolvidos cederem um pouco.

Dario ressaltou que a equipe econômica sempre foi resistente a soluções apressadas, na base da “canetada” e tomadas “de supetão”.

Ele considerou que o Congresso Nacional canalizou a pressão política ao aprovar um projeto que limita o juro rotativo do cartão de crédito. A matéria passou por uma votação final no Senado no início de outubro e seguiu para sanção presidencial.

Senado aprova Desenrola e limite em juro rotativo do cartão de crédito

Texto do Congresso

O projeto aprovado requer que, em até 90 dias, os bancos apresentem ao Conselho Monetário Nacional (CMN) proposta para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito. Caso não haja sugestão, os juros serão fixados em até 100% do valor da dívida. Atualmente, a taxa está em cerca de 440%.

O rotativo é a modalidade em que o cliente não paga o valor total da fatura em dia e a transfere para o mês seguinte, com parcelamento automático da dívida.

“O Congresso disse: se 90 dias não for tempo suficiente, vai ser 100% da dívida do principal. Me parece equilibrado, talvez como solução provisória”, pontuou o secretário-executivo. “De outro lado, os bancos têm dito que só conseguem avançar nessa agenda se houver uma limitação do parcelado sem juros. Esse é um debate que precisa ser feito”, completou.

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